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Museu Metropolitano de Nova York explora história do nu

Mostra permanecerá aberta até 9 de setembro e é composta por imagens do extenso arquivo do museu

Nu feminino em estúdio, de Franck-François-Genès Chauvassaignes (Divulgação/Metropolitan Museum)

Nu feminino em estúdio, de Franck-François-Genès Chauvassaignes (Divulgação/Metropolitan Museum)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2012 às 20h57.

Nova York - O Museu Metropolitano de Arte de Nova York explora a história do nu na fotografia desde o século XIX até os anos 70 com a exposição ''Nu perante a câmera'', que inclui mais de 60 imagens de artistas como o húngaro Brassai e a americana Diane Arbus.

''Em cada cultura e durante todos os tempos, os artistas foram cativados pela figura humana'', disse o diretor do museu nova-iorquino, Thomas Campbell, em comunicado publicado nesta segunda-feira em seu site.

A mostra, que permanecerá aberta até 9 de setembro e é composta por imagens do extenso arquivo do museu, oferece um olhar sobre como os fotógrafos ''utilizaram esse meio para explorar este antiquíssimo objeto para criar novas e convincentes imagens'', acrescentou Campbell.

''Nu perante a câmara'' começa com fotografias do século XIX, uma época em que estas eram tiradas para facilitar o trabalho dos pintores, mas que se transformavam em obras de arte por si mesmas, segundo detalha o museu.

Este é o caso de ''Nu feminino'' (1853), uma imagem do fotógrafo francês Julien Vallou de Villeneuve, que provavelmente inspirou ''Mulher com um papagaio'' (1866), do pintor francês Gustave Coubert, que mostra figuras do passado ''de uma forma surpreendentemente moderna''.

A exposição também reúne imagens do final do século XIX e início do XX com fins medicinais e para analisar a anatomia, como é o caso das realizadas pelo antropólogo suíço Paul Wirz, de mulheres indonésias entre 1910 e 1920, que também unem o erotismo e a sensualidade.


Mais tarde, no século XX, artistas como o húngaro Brassai, o americano Man Ray e o alemão Hans Bellmer utilizam o nu ''como o veículo perfeito para o jogo visual e a prospecção psicossexual'', segundo o museu, que põe como exemplo ''Distorção #6'' (1932), do também húngaro André Kertesz.

A exposição passa pela utilização do nu por fotógrafos de meados do século XX, como Edward Weston e Emmet Gowin, para comunicar uma conexão íntima com seus corpos, enquanto entre os anos 60 e 80 os artistas ''começaram a ver o corpo como um terreno politizado'' por causa da revolução sexual e a crise da Aids.

''Homem aposentado e sua mulher em casa um amanhã em um acampamento nudista'' (1963) e ''Um homem nu sendo uma mulher, N.E.C'' (1968), da americana Diane Arbus, são algumas das imagens de destaque na mostra. 

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