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Museu do Amanhã ganha prêmio de Construção Verde Mais Inovadora

O museu, localizado no Rio de Janeiro, superou concorrentes do Reino Unido, Suécia e Alemanha

Museu do Amanhã: o resultado foi divulgado em Cannes, França (Bernard Lessa/Museu do Amanhã/Divulgação)

Museu do Amanhã: o resultado foi divulgado em Cannes, França (Bernard Lessa/Museu do Amanhã/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 17 de março de 2017 às 09h05.

Última atualização em 17 de março de 2017 às 09h08.

O Museu do Amanhã, do Rio de Janeiro, ganhou hoje (16) o prêmio internacional Mipim (Mercado Internacional dos Profissionais Imobiliários), na categoria "Construção Verde Mais Inovadora", superando concorrentes do Reino Unido, Suécia e Alemanha. O resultado foi divulgado em Cannes, França.

Para o diretor-geral do museu, Ricardo Piquet, a premiação é um reconhecimento da conexão entre o conteúdo do Museu do Amanhã, que "trata da sustentabilidade do planeta" e o fato "de ser um prédio sustentável".

Ele acentuou que com o prêmio a responsabilidade aumenta, na medida em que se tem que preservar os sistemas que foram pensados e projetados para o museu, para dar o caráter sustentável ao prédio.

Entre eles, o sistema de captação de água da Baía de Guanabara, as placas de energia solar na cobertura, e o espelho d'água que reduz a temperatura do entorno do museu.

"Todos os quesitos da sustentabilidade e a relação com o tema propriamente dito, a relação do museu com o meio, com o entorno, com a própria Baía de Guanabara. Eu acho que esses são os compromissos que serão mais percebidos", frisou Piquet.

Despertar de consciência

O secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, instituição responsável pela concepção do Museu do Amanhã, Hugo Barreto, salientou que "arquitetura e conteúdo, localização no espaço urbano e integração com meio ambiente, tudo neste museu converge para um despertar de consciência sobre como as escolhas feitas hoje, por cada um de nós, impactam em um amanhã comum".

O Prêmio Mipim foi criado em 1991. Trata-se de uma competição internacional que seleciona os mais notáveis projetos já construídos ou em fase de construção em todo o mundo.

O Museu do Amanhã concorreu com a sede da Siemens, em Munique; o edifício residencial 119 Ebury Street, em Londres; e a fábrica da Värtan Bioenergy, em Estocolmo.

No ano passado, o Museu do Amanhã obteve o Selo Ouro da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design - Liderança em Energia e Projeto Ambiental, em português), concedida pelo 'Green Building Council', principal instituição americana na chancela de edificações verdes. Foi o primeiro museu do país a obter este reconhecimento no segundo mais alto nível de classificação.

Grandeza

Ao visitar o Museu do Amanhã no último da 9, o ministro do Turismo, Marx Beltrão, disse estar "impressionado com a grandeza do museu, com o conceito do museu".

O ministro enfatizou na ocasião que o Museu do Amanhã "é a cara do nosso Brasil", numa alusão às suas características de tecnologia e sustentabilidade.

Segundo o ministro, o grande diferencial do Museu do Amanhã para conquistar esse prêmio é a sustentabilidade.

"É um museu ecologicamente correto. Isso é um grande diferencial. Ele tem todo um conceito moderno, mas um conceito de sustentabilidade muito diferente de outros museus. Os benefícios do ponto de vista ecológico são fundamentais para que ele possa funcionar gastando pouca energia, com relação a seu sistema de refrigeração, o que torna mais barata sua manutenção. Aqui, não só conhecemos quem nós fomos, quem nós somos e quem queremos ser, a questão do amanhã. Mas (há) um conceito de modernidade, de tecnologia, de sustentabilidade que está impregnado aqui no museu", ressaltou Beltrão.

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