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Mulheres Positivas inicia arrecadação destinada a ucranianas

Movimento pelo desenvolvimento pessoal e profissional das mulheres comandado pela empresária Fabi Saad iniciou vaquinha após fala sexista do deputado Arthur do Val

 (iStock/Getty Images)

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Matheus Doliveira

Publicado em 5 de março de 2022 às 18h33.

Última atualização em 5 de março de 2022 às 18h47.

O movimento de desenvolvimento pessoal e profissional Mulheres Positivas, comandado pela empresária brasileira Fabi Saad, passou a arrecadar fundos para as mulheres ucranianas em situação de vulnerabilidade em meio à guerra com a Rússia.

Eleita pela Forbes como uma das 20 mulheres de sucesso em 2022, Saad decidiu iniciar as arrecadações neste sábado, 5, após a fala sexista do deputado por São Paulo Arthur do Val, do Podemos.

Em áudio vazado, do Val diz que as mulheres ucranianas "são fáceis, porque são pobres", o que gerou uma crise em seu partido, o fazendo desistir da pré-candidatura ao governo de São Paulo

"Eu já estava acompanhando o que está acontecendo com as mulheres ucranianas, a fala do Arthur foi a gota d'água para iniciar algo concreto", disse Saad à EXAME.

"Nós pensamos: ele viajou graças a uma vaquinha. Por que não fazer uma arrecadação semelhante para as mulheres ucranianas? Fizemos, usando, inclusive, a mesma plataforma que o deputado usou para ir ao país", afirma Saad.

Em poucas horas, a 'vaquinha', que abriu na manhã deste sábado, já arrecadou 13 mil reais. O valor será repassado para entidades em prol das ucranianas.

A meta do Mulheres Positivas é manter a plataforma de arrecadação funcionando até chegar a quantia de 3 milhões de reais.

As doações podem ser feitas através deste link.

O movimento Mulheres Positivas tem como objetivo o desenvolvimento pessoal e profissional das mulheres e está presente em países como Brasil, México, Colômbia, Estados Unidos e Itália.

A ajuda é feita através de uma rede de apoio que fomenta workshops, cursos de capacitação e vagas de trabalho.  "No Brasil, nossa meta é impactar 50 milhões de mulheres", diz Saad, que trouxe o Mulheres Positivas para cá em 2016.

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