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Jovem que morreu de câncer deixa dicas de como aproveitar a vida

A australiana Holly Butcher, de apenas 27 anos, morreu poucos dias após a virada do ano e sua mensagem já foi compartilhada mais de 82 mil vezes

Holly sugere que as pessoas parem de se preocupar tanto e que vivam a vida de um jeito mais leve e mais presente (Holly Butcher/Facebook/Divulgação)

Holly sugere que as pessoas parem de se preocupar tanto e que vivam a vida de um jeito mais leve e mais presente (Holly Butcher/Facebook/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de janeiro de 2018 às 17h47.

Última atualização em 10 de janeiro de 2018 às 10h18.

A carta de despedida escrita por uma mulher com câncer em estado terminal está viralizando na internet. A australiana Holly Butcher, de apenas 27 anos, morreu poucos dias após a virada do ano, e a mensagem que ela escreveu com sugestões para que as pessoas vivam a vida de um jeito diferente já foi compartilhada mais de 82 mil vezes.

Holly foi vítima do sarcoma de Ewing, câncer que atinge os ossos de pessoas normalmente jovens e provoca dores e inchaços localizados.

Embora tenha sido escrita há muito tempo, a longa carta só foi publicada após sua morte. Holly sugere que as pessoas parem de se preocupar tanto e que vivam a vida de um jeito mais leve e mais presente. "Perceba como o céu é azul e as árvores são verdes. Pense o quão é sortudo de poder apenas respirar". "Acorde cedo e escute os pássaros cantarem enquanto você observa as cores do nascer do sol".

Sobre o dia a dia das pessoas, ela questiona as reclamações. "Escuto pessoas reclamando sobre o trabalho e as dificuldades em praticar exercícios. Seja grato à sua capacidade física de trabalhar e se exercitar. São atividades que parecem triviais, até que seu corpo já não te permite fazê-las".

Holly também fala sobre o respeito às outras pessoas. "Valorize o tempo do outros. Não os deixe esperando só porque você não consegue ser pontual. Fique pronto o mais rápido possível se você é uma das pessoas prediletas de quem vai encontrar. Aprecie o fato de que os amigos querem compartilhar o tempo deles com você".

"Eu tenho 27 anos, e não quero ir embora. Amo minha vida e sou feliz, e devo isso às pessoas que amo. Mas o controle está fora das minhas mãos".

Por fim, Holly sintetiza: "Escute músicas. Realmente escute, pois músicas são terapêuticas. Converse com seus amigos e deixe o telefone de lado. Viaje se esse é seu desejo, não viaje se você não quiser. Trabalhe para viver, mas não viva para trabalhar. Sinceramente, faça o que te faça feliz. E coma bolo, sem culpa."

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