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Morre o cineasta britânico Ken Russell

O cineasta foi indicado ao Oscar de melhor diretor em 1970 por "Mulheres Apaixonadas" (Woman in Love"), uma adaptação do romance de D.H. Lawrence

Russell em 2010, quando o musical "Tommy", baseado em um disco da banda de rock The Who, completou 35 anos: o filme deu a ele a reputação de excêntrico (Frazer Harrison/Getty Images)

Russell em 2010, quando o musical "Tommy", baseado em um disco da banda de rock The Who, completou 35 anos: o filme deu a ele a reputação de excêntrico (Frazer Harrison/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2011 às 10h23.

Londres - O cineasta britânico Ken Russell, que foi indicado ao Oscar de melhor diretor em 1970 por "Mulheres Apaixonadas" (Woman in Love"), faleceu no domingo aos 84 anos, anunciou seu filho Alex.

Além de "Mulheres Apaixonadas", que deu o Oscar de melhor atriz a Glenda Jackson, Russell também dirigiu "The Devils" (1971), "Tommy" (1975) e o filme de ficção científica "Viagens Alucinantes" ("Altered States") ao longo de uma carreira de quatro décadas no cinema e na televisão.

Nascido na cidade inglesa de Southampton no dia 3 de julho de 1927, Russell serviu na Real Força Aérea e na Marinha Mercante antes de iniciar uma carreira como fotógrafo que rapidamente o levou à BBC, onde durante vários anos se especializou na realização de documentários.

Embora tenha rodado seu primeiro filme de ficção, "French dressing", em 1963, o sucesso não veio até que adaptou o romance de D.H. Lawrence "Mulheres Apaixonadas" (1969), que causou frisson por incluir uma cena de luta entre seus dois principais atores masculinos, Alan Bates e Oliver Reed, completamente nus.

"Antes disso, era um diretor de televisão lúcido e simpático. Agora é um diretor de cinema louco e simpático", disse certa vez Oliver Reed, que voltou a trabalhar com ele em "Tommy".

O sucesso desse filme permitiu a ele se aventurar em trabalhos pseudo autobiográficos que deram a ele uma reputação de excêntrico.

O produtor de cinema e televisão britânico, Michael Winner, saudou a "excepcional contribuição" de Russell à televisão e ao cinema britânicos. "Ele os levou a áreas nas quais nunca havia entrado", acrescentou.

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