Visitantes perto de uma pintura de 1937 do artista René Magritte, durante a abertura da mostra "Magritte: O Mistério do Ordinário, 1926-1938" no MoMa (Joshua Lott/Reuters)
Da Redação
Publicado em 17 de setembro de 2013 às 21h22.
Nova York - A obra do pintor belga René Magritte, mostrando homens de chapéu-coco, paisagens misteriosas e céus azuis brilhantes, pode ser familiar para muitos amantes das artes, mas uma nova exposição foca peças surrealistas do artista.
"Magritte: O Mistério do Ordinário, 1926-1938", que vai de 28 de setembro a 12 de janeiro no Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York, abrange um período intenso, no qual ele trabalhou em Bruxelas e Paris refinando sua técnica.
É a primeira grande exposição de obras de Magritte em Nova York em mais de uma geração.
"No curso desses 13 anos, é quando Magritte se torna Magritte", disse em entrevista a curadora Anne Umland. "Durante esses anos, ele atua na arte surrealista no sentido de repensar a forma como as imagens podem tornar o mundo estranho para nós." A exposição, que passou três anos sendo preparada, inclui colagens, periódicos, fotos e 80 pinturas do acervo do MoMA e emprestadas por particulares e instituições.