Jornalista
Publicado em 6 de dezembro de 2024 às 13h53.
Última atualização em 6 de dezembro de 2024 às 13h57.
ABU DHABI | A Fórmula 1 já tem seu campeão definido em 2024, Max Verstappen, e o holandês foi novamente o centro das atenções neste final de semana da última etapa da temporada, que será disputada domingo, 8, em Abu Dhabi. Na manhã desta sexta-feira, 6, ele anunciou junto com sua namorada, Kelly Piquet, que será pai.
“Mini Verstappen-Piquet a caminho. Não poderíamos estar mais felizes com nosso pequeno milagre”, escreveram Max e Kelly em publicação conjunta nas redes sociais, onde fizeram o anúncio da gravidez.
O mundo do automobilismo certamente será o ambiente desta nova criança, que já nasce com uma família detentora de sete títulos mundiais da F1: os três do pai de Kelly, o brasileiro Nelson Piquet (1981, 1983 e 1987) e os quatro do holandês Max Verstappen – 2021, 2022, 2023 e 2024.
Além dos campeões mundiais, as famílias de Kelly e Max também possuem ampla ligações com as corridas. Os irmãos de Kelly, por exemplo, acumulam diversos títulos no kart e outras categorias – Nelsinho Piquet correu na F1, Nascar e hoje corre na Stock Car no Brasil.
O pai de Max, Jos Verstappen, também competiu na F1, mas sem obter vitórias – ele foi companheiro de equipe de Michael Schumacher no ano do primeiro título mundial do alemão, em 1994. A mãe do holandês também competiu em alto nível no automobilismo internacional, com títulos na elite do kart europeu.
Após a impressionante vitória no GP de São Paulo de F1 no mês passado, quando praticamente selou a conquista do tetracampeonato na F1, perguntei a Max sobre sua relação com o Brasil. Ele passa alguns dias de suas férias em lugares como Brasília e Lençóis Maranhenses e, embora seja reservado em relação à sua vida, destacou a importância deste apoio familiar.
“Eu aprecio muito isso (a parte brasileira da família), o fato de encontrar todos eles o tempo todo quando vou ao Brasil. Sabe, é claro que é uma viagem e tanto da Europa, mas sempre tentamos combiná-la com o Grande Prêmio e ficar um pouco... Bem, chegamos mais cedo e ficamos um pouco mais. Também para Kelly, é claro, para passar mais tempo com a família. E sim, fui muito bem recebido por todos”, respondeu Verstappen.
Ainda em Interlagos, Max falou sobre como esta convivência ajudou a moldar sua atual personalidade, mas admitiu que ainda precisa de mais lições em português.
“É claro que a família também tem um histórico enorme de corridas. Então, é muito legal. Sinceramente, também gosto muito de estar perto da mentalidade brasileira. Acho que combina muito bem comigo. Meu português ainda é muito ruim. Então, talvez quando eu parar de correr, eu precise fazer algumas aulas. Mas, sim, é sempre, quando venho aqui também para São Paulo, é uma pista que eu quero fazer bem. Naturalmente, quando você tem um pouco de ligação com o Brasil, é legal. E quando você pode fazer um dia como o de hoje (da vitória em Interlagos), fica ainda melhor”, completou.