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Mini Cooper clássico ganha releitura refinada e tecnológica

Conversão de exemplares originais torna o Cooper um minicarro de luxo

Modernizado, o Mini vai voltar pelas mãos da DBA (Quatro Rodas/Divulgação)

Modernizado, o Mini vai voltar pelas mãos da DBA (Quatro Rodas/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2017 às 17h41.

Até hoje o Mini, lançado em 1959, é um dos grandes clássicos (e maiores orgulhos) da indústria automobilística britânica.

E para quem não engole a reencarnação atual do modelo, o clássico voltará às ruas – de uma maneira um pouco diferente –  pelas mãos da David Brown Automotive, fabricante de veículos fora-de-série fundada em 2013.

Alguns detalhes são diferentes do projeto original, como o desenho da grade frontal (DBA/Divulgação)

Embora não se trate de uma reprodução totalmente fiel ao projeto original (até porque os direitos da marca hoje pertencem ao Grupo BMW), o Mini Remastered lembra bastante o modelo desenhado por Sir Alec Issigonis.

https://www.youtube.com/watch?v=wRo4S7nOubc

Os interessados precisam entregar à DBA um exemplar usado de Mini para começar a mistura de restauração e modificação – lá fora, tal tendência é chamada de restomod. A plataforma é praticamente reconstruída, com materiais de maior rigidez, suspensão nova e freios a disco nas quatro rodas.

A carroceria é 100% nova, feita a partir dos moldes originais, mas com estrutura, materiais e técnicas de construção mais modernos para garantir um acabamento e qualidade impecáveis.

Produção deve ser de, no máximo, 100 unidades por ano (DBA/Divulgação)

Lanternas triplas substituem as peças originais (DBA)

A empresa afirma ter se inspirado nos Mini customizados que rodavam por aí nos anos 60 e 70. Externamente, há diferenças apenas nos desenhos da grade dianteira e lanternas. Os mais atentos também perceberão que os frisos cromados nas laterais do Cooper original foram suprimidos, assim como as tradicionais folgas na montagem da carroceria dos veteranos.

Acabamento de couro e saídas de ar-condicionado redondas: algumas novidades do Remastered (DBA/Divulgação)

Do lado de dentro, o Mini foi profundamente modernizado, ganhando um luxuoso acabamento mesclando couro, madeira, alumínio e níquel, botão de partida do motor, ar-condicionado e até uma central multimídia com suporte a Apple CarPlay. Os bancos também foram trocados por peças mais confortáveis, mas sem comprometer a ótima posição de dirigir do projeto original.

Central multimídia tem tela sensível ao toque e suporte a Apple CarPlay (DBA)

Botão de partida, teclas feitas de níquel e porta-copos (DBA)

O motor de 1.275 cc original é desmontado e retrabalhado.

A potência pode chegar a até 100 cv – mais do que suficiente para divertir quem estiver atrás do volante, já que o Mini pesa pouco mais de 700 kg.

Haverá também uma opção de 1.310 cc com um pouco mais de força.

DBA é especializada em produzir veículos fora-de-série (DBA/Divulgação)

Cada exemplar poderá ser intensamente personalizado, com diversas opções de pintura (da carroceria e do teto), revestimento interior e rodas.

Só o processo de pintura demora quatro semanas, tudo feito artesanalmente.

Além disso, estão previstas duas séries especiais: a Café Racer, em homenagem à cultura das motocicletas inglesas da década de 1050, e a Monte Carlo, repleta de referências ao famoso rali que o diminuto Mini chegou a vencer nos anos 1960.

Série Café Racer será limitada a 25 unidades (DBA/Divulgação)

Edição Monte Carlo tem faróis adicionais e visual de competição (DBA/Divulgação)

A produção será limitada a “de 50 a 100 unidades por ano”.

A DBA ainda não anunciou os preços do Mini Remastered, mas a revista Autocar estima um valor inicial de 70 mil libras esterlinas pela conversão.

Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Quatro Rodas.

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