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Michelin lança Guia de restaurantes e hotéis do Rio e SP

Anúncio foi feito nesta terça-feira, em São Paulo. Primeira edição do guia anual será publicada em março do ano que vem

Boneco da Michelin na cerimônia de lançamento da edição de Tóquio do Guia, em novembro de 2007 (Getty Images)

Boneco da Michelin na cerimônia de lançamento da edição de Tóquio do Guia, em novembro de 2007 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2014 às 18h13.

São Paulo - Em março de 2015, os turistas e amantes da boa mesa terão mais uma fonte de informação sobre os melhores hotéis e restaurantes das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo.

Essa será a data de estreia da primeira edição da América do Sul do renomado Guia Michelin, referência da gastronomia na Europa desde 1900. Nos últimos anos, a publicação tem se expandido para outras regiões do mundo, como Ásia (2007) e Estados Unidos (2005).

O anúncio da novidade foi feito nesta terça-feira, em São Paulo, por Michael Ellis, diretor internacional dos guias Michelin, Damien Destremau, vice-presidente da empresa na América do Sul, e o chef francês Cyril Lignac (estrela no Guia). A ideia de chegar à América do Sul pelo Brasil surgiu após anos de visitas ao país, devido à presença da marca no mercado nacional desde 1927.

Neste período, além do bom momento de visibilidade internacional pelo qual o Brasil passa, a marca percebeu a multiplicidade de culturas, a riqueza e a diversidade da gastronomia, fatores que levaram à decisão de trazer a publicação para o país.

De acordo com Ellis, uma equipe de inspetores anônimos já está rodando pelas duas cidades para avaliar os estabelecimentos. O modelo do guia será o mesmo do seguido pelos outros países, com os critérios fixos de qualidade, cozinha, equilíbrio de sabores e personalidade do chef.

A avaliação final renderá aos estabelecimentos uma, duas ou três estrelas. Aqueles que tiverem um melhor custo-benefício, ou seja, uma boa relação entre o serviço oferecido e o preço, ganharão o selo "bib gourmand", também presente nas edições estrangeiras.

De acordo com Ellis, não há um número mínimo ou máximo de hotéis e restaurantes que devem figurar no guia brasileiro. "Vai depender do tamanho de cidade. É claro que São Paulo terá maior quantidade, porque é maior, mas não há nada pré-definido", disse.

A periodicidade do guia será anual e, como esta é a primeira edição do país, a equipe responsável pelas avaliações é, por enquanto, formada apenas por inspetores europeus, que falam português. No futuro, segundo Ellis, o grupo de avaliadores será de brasileiros treinados.

Perguntado sobre o preço do exemplar, o representante da marca afirmou que ainda não foram definidos valores, mas já se sabe que haverá versões impressa e digital, nos idiomas português e inglês. Também não há previsão de expansão para outras cidades da região.

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