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Michael Jackson faria 60 anos hoje e ainda é o rei do pop

Ídolo que ainda encanta o mundo recebe comemorações e homenagens nesta quarta-feira (29), nove anos após sua morte

Michael Jackson: Festa contou com uma apresentação especial de ""Michael Jackson ONE", um espetáculo do Cirque du Soleil (Stefan Wermuth/Reuters)

Michael Jackson: Festa contou com uma apresentação especial de ""Michael Jackson ONE", um espetáculo do Cirque du Soleil (Stefan Wermuth/Reuters)

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EFE

Publicado em 29 de agosto de 2018 às 13h33.

Los Angeles - Comemorações, polêmicas e homenagens de diversos tipos no dia em que Michael Jackson completaria 60 anos mostram que a magnitude do 'rei do pop' continua em evidência e ainda encanta o mundo.

A família do cantor, nascido em 29 de agosto de 1958 na cidade de Gary, no estado de Indiana (EUA), se reunirá nesta quarta-feira em Las Vegas para comemorar o aniversário de nascimento do artista em um evento especial que inclui a apresentação do espetáculo "Michael Jackson ONE", do Cirque du Soleil.

Posteriormente, os convidados participarão de uma festa no hotel Mandalay Bay como parte de uma noite na qual os filhos de Michael, Paris e Prince Jackson, receberão, em nome do pai e a título póstumo, o prêmio Elizabeth Taylor Legacy 2018, entregue pela fundação contra a Aids fundada pela atriz.

Embora já tenham se passado nove anos desde a morte do ídolo (25 de junho de 2009), e apesar de o mundo da música ter lamentado a inesperada perda de outras estrelas como Prince e Amy Winehouse, as notícias relacionadas a Michael Jackson continuam gerando grande curiosidade.

Uma das últimas não foi especialmente boa. Na semana passada, a Associação da Indústria da Gravação (RIAA) afirmou que o álbum "Their Greatest Hits 1971-1975" (1976), da banda Eagles, superou "Thriller" (1982) como o álbum mais vendido de todos os tempos nos Estados Unidos.

Segundo a nova apuração, o disco do Eagles vendeu 38 milhões de cópias, contra 33 milhões do mais famoso álbum de Michael.

Mais estranha é a longeva polêmica sobre o disco póstumo "Michael" (2010), que nos últimos dias viveu um novo capítulo.

Entre os fãs do cantor circula há muito tempo o rumor de que as músicas "Breaking News", "Keep Your Head Up" e "Monster" não contam com a voz do astro, mas de um impostor. A teoria da conspiração chegou aos tribunais em 2014, quando uma fã processou a gravadora Sony com esta acusação.

Na semana passada, veículos de imprensa americanos afirmaram que a Sony tinha admitido neste julgamento que a voz nessas músicas não era a de Michael, uma informação que a empresa retificou imediatamente e negou de maneira contundente.

Com o dinheiro não se brinca, e menos ainda com o do colossal negócio gira em torno do 'rei do pop'. Na última edição da lista da revista "Forbes" sobre celebridades falecidas com maior arrecadação, ele apareceu na liderança pelo quinto ano consecutivo, com US$ 75 milhões faturados em 2017.

É por isso que cada frase ou insinuação sobre seu legado gera polêmica, como uma ocorrida em fevereiro, quando o produtor Quincy Jones, ilustre colaborador do artista, afirmou que Michael "roubou" partes de suas canções de outros músicos.

Mas o magnetismo do autor de clássicos como "Off the Wall" (1979) e "Bad" (1987) também é apreciado nas obras inspiradas nele.

No final de junho, entrou em cartaz a exposição "Michael Jackson: On The Wall" da National Portrait Gallery de Londres, que retrata a influência que o cantor teve sobre vários artistas contemporâneos.

Já para 2020 está prevista a estreia na Broadway de um musical sobre Michael Jackson que será escrito pela dramaturga Lynn Nottage.

Além disso, o cantor voltou às paradas de sucesso em julho por meio do rapper canadense Drake, que usou em seu single "Don't Matter to Me" linhas vocais inéditas de Michael Jackson.

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