O cantor colecionava vários tipos desses brinquedos, segundo o médico Conrad Muray (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2012 às 19h59.
Até os últimos dias de vida de Michael Jackson, morto em 2009, foram tomados por bizarrices. A cada novo depoimento no julgamento do médico Conrad Muray, acusado de homicídio culposo por ter administrado altas doses do analgésico propofol no corpo de Michael, a rotina do rei do pop se mostra ainda mais estranha. Em fotos divulgadas pela polícia de Los Angeles, o corpo sem vida de Michael aparece ao lado de uma boneca de porcelana em tamanho natural de uma criança.
De acordo com relato de Muray, o astro costumava dormir com bonecas em sua cama e colecionava vários tipos desses brinquedos.
A investigação também apresentou no julgamento a gravação de frases extraídas do telefone celular de Muray. Nos trechos, Michael dizia com voz pastosa: "Meus shows irão ajudar as minhas crianças do mundo todo. Eu as amo porque não tive infância. Eu não tive infância. Eu entendo seu sofrimento".
Segundo o médico, Michael planejava usar os milhões que ganharia na turnê This is It para construir um hospital infantil equipado com uma sala de jogos e um cinema. "As crianças nos hospitais estão doentes por que estão deprimidas", acreditava o rei do pop.