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Do Mocotó ao jiu-jítsu: a jornada do chef premiado Rodrigo Oliveira

Fora das cozinhas, Oliveira dedica seu tempo livre na prática esportiva, como o jiu-jítsu, planejando viagens e conhecendo outros restaurantes

Rodrigo Oliveira: objeto de desejo atual é um toca discos (Divulgação/Divulgação)

Rodrigo Oliveira: objeto de desejo atual é um toca discos (Divulgação/Divulgação)

Júlia Storch
Júlia Storch

Repórter de Casual

Publicado em 1 de julho de 2025 às 10h53.

Última atualização em 1 de julho de 2025 às 11h14.

O chef Rodrigo Oliveira acumula diferentes reconhecimentos. Chef do premiado restaurante Mocotó, Mocotó Café e Balaio IMS, criador do dadinho de tapioca, que este ano completa 20 anos, e apresentador de competições culinárias.

Ao longo de pouco mais de duas décadas sob o seu comando, o Mocotó passou a colecionar prêmios nacionais e internacionais da crítica especializada, como o 23º lugar no ranking britânico The Latin America’s 50 Best Restaurants de 2021, o prêmio de melhor restaurante do mundo na categoria “no reservation required” do World Restaurant Awards de 2019.

As unidades da Vila Medeiros e da Vila Leopoldina mantiveram o reconhecimento no Michelin 2025 na categoria Bib Gourmand.

Da porta do restaurante para fora, o chef se dedica a outras frentes de atuação, com projetos sociais e ambientais, como o Quebrada Alimentada, que distribui marmitas para famílias em situação de vulnerabilidade na zona norte de São Paulo; o sítio agroflorestal Mulungu no interior paulista, que abastece o Mocotó com legumes e hortaliças; e a fazenda Maniwa, em Pernambuco, onde o chef implantou um projeto de agroecologia regenerativa no sertão.

Fora das cozinhas, Oliveira dedica seu tempo livre na prática esportiva, como o jiu-jítsu, planejando viagens e conhecendo outros restaurantes. Confira.

Esporte: pratico jiu-jítsu há muitos anos e acredito que as artes marciais têm algo muito especial, que é o fato de estar 100% presente, cuidando de si e também do adversário. Cada vez mais necessário num mundo tão disperso, virtual e intangível.

Filme: Interstellar, do Christopher Nolan. Esse filme faz a gente pensar em muita coisa, mas o que sempre mexe comigo é a relação entre o Cooper e a Murph, pai e filha, e como o amor entre eles é representado como uma das forças mais poderosas do Universo.

Livro: Omnivore’s Dilemma, do Michael Pollan. Para mim um dos melhores livros já escritos sobre alimentação e seus dilemas modernos. Pollan mostra como nossas escolhas, mesmo no momento de maior acumulo de riqueza e informação da história, tem nos adoecido.

Viagem: o trabalho já me proporcionou viagens incríveis pelo Brasil e pelo mundo, mas vou apontar um destino que ainda não visitamos e que há tempos é um desejo nosso, o Japão. Vamos para lá em setembro, eu e a Dri estamos curtindo os preparativos da viagem desde já.

Objeto de desejo: ainda não tenho um toca-discos, e por influência da chef Bruna Moreira, grande amiga e “vinilhead” tenho namorado um aparelho da Audio-Technica para ter em casa

Um prato marcante: essa é a mais difícil de responder! Mas numa viagem recente a Salvador provei pela primeira vez a Poqueca de peixe e camarão do restaurante Dona Mariquita. Esse prato foi uma das coisas mais bonitas e deliciosas que comi nos últimos tempos.

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