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Messi pode deixar Barça se Catalunha se tornar independente

Cláusula prevê que, para que o argentino continue ligado ao time, o Barça precisa estar disputando uma das principais ligas europeias

Lionel Messi: contrato do jogador pode ser encerrado automaticamente caso a independência catalã fosse alcançada (Fotopress/Getty Images)

Lionel Messi: contrato do jogador pode ser encerrado automaticamente caso a independência catalã fosse alcançada (Fotopress/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de janeiro de 2018 às 11h01.

Barcelona - O contrato em vigor de Lionel Messi com o Barcelona tem uma cláusula que levaria à rescisão imediata entre o atacante e o clube caso a Catalunha se torne independente, afirmou o jornal espanhol El Mundo nesta sexta-feira.

A cláusula prevê que, para que o argentino continue ligado ao time, o Barça precisa estar disputando uma das principais ligas europeias (os campeonatos nacionais de Espanha, Alemanha, França ou Inglaterra).

A lei espanhola de esportes prevê que, para disputar torneios espanhóis e internacionais oficiais, as federações esportivas de âmbito autônomo devem estar integradas nas correspondentes federações esportivas espanholas.

Assim, caso a Catalunha se separe, a federação catalã deixaria de fazer parte da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), levando à exclusão de Barcelona, Espanyol e outros times da região do Campeonato Espanhol e outras competições oficiais.

A proibição seria válida também para a Liga dos Campeões e Liga Europa.

Segundo o El Mundo, o entendimento no Barcelona é de que o contrato de Messi, renovado em setembro de 2017 até 2021 e com multa rescisória de 700 milhões de euros, deveria ser encerrado automaticamente caso a independência catalã fosse alcançada, já que constituiria uma alteração substancial do contrato.

A tensão entre Espanha e Catalunha se agravou em 2017, quando as autoridades do governo central tentaram impedir a realização de um plebiscito sobre a independência.

Apesar da baixa participação popular, abaixo de 50% dos eleitores, a maioria dos votos foi a favor da separação, o que levou Carles Puidgemont, presidente da região, a declarar independência.

O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, reagiu acionando um artigo da Constituição Espanhola que aumentou o controle do governo espanhol central sobre a região e dissolvendo o governo da região.

Especulou-se que, caso a independência se torne realidade, o Barcelona poderia ser convidado a disputar o Campeonato Francês ou o Inglês, o que possibilitaria que Messi permanecesse no clube.

Ventilou-se também a possibilidade de que um acordo poderia levar a equipe a permanecer no Campeonato Espanhol, mas a lei afasta esta possibilidade.

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