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Meryl Streep completa 68 anos celebrando carreira premiada

A atriz estreou na TV em 1977 e se impôs aos críticos e ao público, colecionando, hoje, sucessos de bilheteria

Meryl Streep: além de representar, a atriz adora cantar - são nada menos de 17 discos e CDs (Ernesto Ruscio/Getty Images)

Meryl Streep: além de representar, a atriz adora cantar - são nada menos de 17 discos e CDs (Ernesto Ruscio/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de junho de 2017 às 14h30.

Mary Louise Streep completa 68 anos nesta quinta-feira, 22. Nasceu em junho de 1949 e estreou como atriz, na TV, em 1977, com The Deadliest Season.

No mesmo ano fez um pequeno papel, no cinema, em Júlia, de Fred Zinnemann, escolhida pelo próprio diretor, mas quem tinha olhos para ela? Estava todo mundo siderado no embate de interpretações entre Jane Fonda e Vanessa Redgrave, e a segunda recebeu o Oscar de coadjuvante.

Dois anos depois, Meryl Streep - seu nome artístico - recebeu sua primeira indicação para o Oscar e também venceu o prêmio de coadjuvante pelo papel em Kramer Vs. Kramer, de Robert Benton. A mãe que abandona o filho, deixa o pai (Dustin Hoffman) numa sinuca e, quando o menino e ele estão numa boa, ela volta para brigar na Justiça pela guarda.

Três anos mais tarde, em 1982, ela recebeu seu primeiro Oscar de melhor atriz por A Escolha de Sofia, de Alan J. Pakula, baseado no romance de William Styron.

Outra mãe, uma judia polonesa, e essa tinha de escolher entre os dois filhos qual iria morrer nos campos de extermínio do nazismo.

Muita gente fantasia que Meryl, como atriz, conseguia expressar a dor porque, como mulher, também experimentou o sofrimento. Companheira do ator John Cazale, ela o amparou quando foi diagnosticado com câncer ósseo.

Permaneceu a seu lado até o fim, inclusive participando de filmes como O Franco-Atirador, de Michael Cimino, de 1978, só para apoiá-lo. Mas Meryl, no começo, não era uma unanimidade.

Muitos críticos a comparavam a Greer Garson, uma estrela esganiçada dos anos 1940, e ironizavam o fato de fazer sotaque diferente em cada filme. Lá vem ela, diziam...

Meryl, de qualquer maneira, impôs-se aos críticos e ao público. Em diferentes momentos, filmes carregados por ela - O Rio Selvagem, de Curtis Hanson, O Diabo Veste Prada, de David Frankel, e Mama Mia, de Phyllida Lloyd, de 1994, 2006 e 2008 - arrebentaram na bilheteria.

Meryl é uma das atrizes mais premiadas do mundo - recebeu três vezes o Oscar (a terceira e segunda como melhor atriz por A Dama de Ferro, também de Phyllida Lloyd, em 2011), oito vezes o Globo de Ouro, duas vezes o Bafta, duas o Emmy, foi melhor atriz em Cannes (por Um Grito no Escuro, de Fred Schepisi, 1989), recebeu o Urso de Ouro honorário em Berlim etc.

Foi condecorada duas vezes pelo ex-presidente Barack Obama, em 2010 com a Medalha Nacional das Artes e, em 2014, com A Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta condecoração que os EUA concedem a civis.

Só isso já a colocaria em litígio com Donald Trump, mas, no Globo de Ouro deste ano, ainda fez uma dura crítica ao presidente recém-empossado. Ele reagiu dizendo que Meryl era superestimada. Comprar briga com ela é roubada.

A Academia reagiu indicando-a, mais uma vez, para melhor atriz por Florence, Que Mulher É Essa?, de Stephen Frears.

Meryl pode ainda não ser recordista de Oscars - Katharine Hepburn recebeu quatro -, mas de indicações ninguém a supera. Já teve 20! Neste dia festivo, vale destacar que Meryl já conclui sua participação em dois remakes - Mama Mia, Here We Go Again! e Mary Poppins Returns. Além de representar, adora cantar - são nada menos de 17 discos e CDs.

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