Melinda e Bill Gates. (Global Citizen/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 10 de maio de 2021 às 16h43.
Última atualização em 12 de maio de 2021 às 10h12.
A separação de Melinda e Bill Gates já estava com data marcada e poderia ter acontecido ainda antes: em 2019. Segundo o jornal americano Wall Street Journal, Melinda fez a primeira consulta sobre o divórcio ainda em 2019, depois da aproximação de Gates com Jeffrey Epstein, condenado e morto na prisão por crimes sexuais.
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A amizade de Gates com Epstein não agradava Melinda, que expressou o sentimento ao então marido. Ainda assim, Bill Gates continuou as visitas ao criminoso, que se estendiam desde 2008, com estadias na casa de Epstein em Manhattan. Outras personalidades, como Bill Clinton e Donald Trump, também eram ligadas ao criminoso na época. Gates também informou à imprensa que não tinha nenhum tipo de negócio ou empresa junto a Epstein.
O episódio levou Melinda a ligar diversas vezes para seu advogado em 2019 e pedir orientação sobre o divórcio, afirmando que o "casamento já estava quebrado" — mesma expressão que usou no contrato de separação que assinou com Gates e que lhe deu 1,8 bilhão de dólares em ações de empresas que o ex-casal tinha juntos.
O divórcio do casal aconteceu no último dia 3 de maio e foi oficializado em um acordo assinado por ambos. Além disso, um processo de divórcio corre na corte americana para administrar a divisão da fortuna do ex-casal. Uma audiência já está marcada para abril de 2022. Bill e Melinda tiveram três filhos juntos e criaram a Fundação Bill e Melinda Gates. Em nota, a instituição afirmou que nada vai mudar na administração ou no trabalho da fundação por conta do divórcio.