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Matt Damon diz que é sempre melhor ser dirigido por um amigo

Matt Damon elogiou seu amigo George Clooney como diretor no filme Caçadores de Obras-Primas


	Matt Damon: "sempre é muito melhor ser dirigido por um amigo, pois não precisa de diplomacia", disse
 (Reprodução/YouTube)

Matt Damon: "sempre é muito melhor ser dirigido por um amigo, pois não precisa de diplomacia", disse (Reprodução/YouTube)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 13h52.

Londres - Matt Damon elogiou em Londres nesta segunda-feira seu amigo George Clooney como diretor no filme "Caçadores de Obras-Primas": "sempre é muito melhor ser dirigido por um amigo, pois não precisa de diplomacia".

Damon, que no longa dá vida ao especialista em arte James Granger, deu uma entrevista na National Gallery salpicada de brincadeiras junto de grande parte do elenco do filme. Além de Clooney, que também atua no longa, Bill Murray, John Goodman, Bob Balaban e Jean Dujardin estavam na coletiva, só faltou Cate Blanchett, a protagonista feminina.

Baseada no romance do norte-americano Robert M. Edsel, o filme narra a história real de especialistas americanos e britânicos em arte, com quase nenhuma bagagem militar, que se filiaram ao exército dos Estados Unidos para interromper o roubo cultural dos nazistas na Europa no final da Segunda Guerra Mundial.

Na entrevista coletiva, o protagonista dos três primeiros filmes da saga Bourne afirmou ser mais fácil ser dirigido por um amigo, em referência à sexta parceria na tela grande com Clooney.

"Quando trabalha com um amigo pode deixar toda diplomacia de lado, que é uma perda de tempo muitas vezes; há outra maneira de falar. O trabalho sai mais rápido, e é muito mais divertido", explicou Damon.

Também Bob Balaban ("Moonrise Kingdom" 2012) ressaltou as qualidades de Clooney por trás das câmeras e disse ter sido "um dos melhores diretores" com quem trabalhou.

"O bom trabalho acontece quando a pessoa sabe o que está fazendo e este é George. Conhece os segredos porque gasta alguns meses sendo ator", brincou Balaban.


No filme, que estreia em Londres na próxima sexta-feira, 14, e que já foi lançado nos EUA e em Berlim, os personagens têm nomes fictícios "para poder contar uma história sem desagradar estas pessoas reais ou seus familiares", justificou Clooney.

"Queríamos poder mostrar esses personagens com seus erros, contar que um tinha um pequeno problema com a bebida, ou que houve um flerte com certa curadora de museu sem que ninguém pudesse se sentir ofendido", explicou o diretor.

Clooney, que dá vida ao líder desse peculiar grupo de curadores, lembrou "o trabalho incrível que realizaram" na Segunda Guerra Mundial.

"Hitler não somente destruía as obras, mas queria apagar toda história e cultura, todos os vestígios dessas pessoas, como se jamais tivessem existido", observou o ator e diretor, que encontrou aí uma "história interessante".

O autor do romance também participou da entrevista, e contou que esse era um grupo de especialistas em arte, mas pessoas comuns, "homens e mulheres de meia idade, curadores, diretores de museus, arquitetos, professores e artistas, a maioria com famílias e filhos e com todos os motivos do mundo para não querer ser voluntários nessa tarefa".

Graças a eles obras como a escultura "A Madona de Bruges" de Michelângelo e o "The Lamb of God", dos irmãos Van Eyck, sobreviveram à Segunda Guerra Mundial.

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