A atriz e empresária Marina Ruy Barbosa. (Fernando Tomaz/Divulgação)
Repórter de Casual
Publicado em 2 de março de 2023 às 17h16.
Em 2020, a atriz Marina Ruy Barbosa adicionou mais um capítulo na carreira ao apresentar a Ginger, sua grife de roupas. De lá para cá, Barbosa segue trabalhando em diferentes frentes, como atriz, empresária e modelo.
Com mais de 41,5 milhões de seguidores no Instagram, Barbosa configura na lista de pessoas com mais influência no mundo.
Marina está na 37ª posição no ranking mundial de contas, sendo a primeira mulher brasileira no ranking geral.
De acordo com a HypeAuditor, empresa americana especializada em influência digital, a plataforma coleta dados brutos e usa inteligência artificial para calcular a influência dos criadores de conteúdo, usando uma combinação de taxa de engajamento, qualidade do público, autenticidade do engajamento e o número de seguidores ativos como métrica.
Dos brasileiros no ranking, à frente da atriz estão os jogadores Neymar Jr. e Vini Jr., na 6ª e 32ª colocação respectivamente.
Em conversa com Exame, Barbosa fala sobre carreira, saúde mental e redes sociais.
Dentre as diferentes frentes de atuação, quais áreas da sua carreira estão priorizadas atualmente?
Sou uma mulher múltipla, que gosta e quer atuar em diferentes frentes. Isso se intensificou ao longo dos últimos anos, pois me reencontrei no papel de empresária. Mas isso não quer dizer que deixei de amar a dramaturgia - quero ser atriz para o resto da minha vida. A maior questão é me organizar para que todos os meus sonhos caibam na minha vida. A prioridade vem de acordo com o timming dos projetos. Às vezes eu preciso focar mais na Ginger; outras vezes, preciso me dedicar a uma gravação ou preparação, por exemplo. Mas todos os meus projetos andam em paralelo e tem toda a minha dedicação. Eu me jogo de cabeça em tudo o que eu faço e não consigo ser diferente.
As redes sociais são tanto uma forma de apresentar trabalhos quanto expor o dia a dia e se aproximar do público. quais são as suas prioridades no Instagram?
Tento construir as mídias de uma forma que seja genuína. Adoro poder compartilhar meus projetos profissionais, dos quais me orgulho, mas é importante ter um outro lado da Marina também. Compartilho o que acho que faz sentido e quero estar próxima de quem me acompanha. Minhas escolhas precisam estar, sobretudo, me respeitando enquanto indivíduo. Não existe uma receita de bolo.
Há diversos debates sobre o uso de redes sociais e a relação com a saúde mental. Como é a sua relação com as redes sociais?
As redes sociais são, sem dúvida, as grandes ferramentas da nossa geração. Mas não é segredo que, como tudo, são cheias de luz e de sombra. Busco sempre ter uma relação mais saudável, tentando compartilhar momentos do meu dia, mas nunca esquecendo a importância de viver offline. Não é fácil. Faço um exercício constante de reavaliar o lugar que ela precisa ocupar no meu dia a dia. É um privilégio e uma responsabilidade ter uma grande exposição nas redes, mas isso pode estar acima da minha saúde mental.