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Marca cearense quer democratizar o consumo de leite vegetal

A Positive Brands, fundada em 2014 e especializada em leites veganos, está lançando uma nova bebida à base de plantas por R$ 13,90

Leites vegetais: o novo rótulo da Positive Brands está disponível nos sabores natural e chocolate.  (Positive Brands/Reprodução)

Leites vegetais: o novo rótulo da Positive Brands está disponível nos sabores natural e chocolate. (Positive Brands/Reprodução)

MD

Matheus Doliveira

Publicado em 18 de junho de 2021 às 13h06.

Última atualização em 18 de junho de 2021 às 13h17.

“O mundo está virando uma chave. No futuro, vamos achar esquisito consumir tantos produtos de origem animal e que não respeitam o ambiente". A fala do cearense Rodrigo Carvalho, que em 2014 fundou a foodtech Positive Brands junto de seu irmão, Felipe Carvalho, reflete um novo momento do consumidor, aqui e lá fora.

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Uma pesquisa de mercado realizada pela BIS Research mostra que o mercado global de alimentos e bebidas à base de vegetais deve movimentar mais de 80 bilhões de dólares até 2024, com taxa de crescimento de 13,82% ao ano.

O levantamento destaca que o crescimento é justificado por clientes que querem consumir com mais consciência, diminuindo ou excluindo totalmente produtos de origem animal.

De olho neste nicho que ganha novos adeptos todos os dias, a marca cearense especializada em leites veganos e dona da bandeira A Tal da Castanha, um dos mais conhecidos no Brasil, está colocando nas gôndolas dos supermercados um novo produto que, segundo a foodtech, tem como objetivo democratizar e atrair novos consumidores através do preço.

 

 

Ligeiramente mais acessível do que outras bebidas da Positive Brands, o Leite Possible chega aos cerca de 25.000 pontos de venda que a marca tem no país custando 13,90 reais. "Estamos propondo algo novo que pode ser incluído no café da manhã de muitos brasileiros", diz Carvalho.

Leite Possible: o produto leva oito ingredientes, a maior parte orgânicos (Positive Brands)

São dois sabores disponíveis. A versão Original, feita com água, açúcar demerara orgânico, castanha de caju orgânica, carbonato de cálcio, sal marinho, espessante goma guar e aromas naturais; e Chocolate, elaborado com  água, açúcar demerara orgânico, castanha de caju orgânica, cacau, carbonato de cálcio, sal marinho, espessante goma guar e aromas naturais.

Embora mais barato, o leite mais acessível da Positive Brands cobra o seu preço na quantidade de ingredientes. Ao todo, são oito. Já o carro-chefe da marca, o leite A tal da Castanha, que custa 19,90 reais, leva apenas água e castanha, mistura da qual a empresa se orgulha e estampa na embalagem.

Histórico da marca

Em fevereiro do ano passado, a Positive Brands tinha acabado de completar seis anos quando os irmãos fundadores receberam uma proposta: abrir mão de 50% da marca em troca de utilizar a gigantesca estrutura e a capacidade de distribuição do grupo 3Corações. O resultado foi uma joint venture de partes iguais, mas ainda gerida pelos irmãos. 

Após o combinado que juntou o café e o leite, vegetal, a capilaridade da empresa cearense decolou, e os lucros acompanharam.

 

 

Se em 2019, ano em que fechou o acordo com o gigante do café, a Positive Brands faturou 29 milhões de reais, no ano passado, o número saltou para 45 milhões de reais, mesmo com a pandemia. Para este ano, a previsão é mais ambiciosa: fechar 2021 com faturamento de 100 milhões de reais.

Hoje, quase a totalidade das vendas da marca vem dos milhares de pontos de venda incrementados pela 3Corações. 98% acontece em lojas físicas e 3% no e-commerce. Para este ano, a marca pretende subir as vendas no online a 6% do todo.

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