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Maradona exalta peso da "camisa amarela" e vê Brasil indo longe na Copa

Questionado como via as chances de o time ir até a final e vencer, ele fez um sinal positivo com a cabeça

Diego Maradona (Fifa via Getty Images/Getty Images)

Diego Maradona (Fifa via Getty Images/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de julho de 2018 às 12h16.

Moscou - "O Brasil tem sua camisa amarela". Foi assim que Diego Maradona, maior astro do futebol argentino, resumiu as chances de a seleção de Tite de ser campeã do mundo na Rússia. Ao sair de seu hotel em Moscou para ir acompanhar o time de Lionel Messi, Maradona aceitou responder a apenas uma pergunta do Estado e foi contundente. Questionado como via as chances de o time ir até a final e vencer, ele fez um sinal positivo com a cabeça e, quase filosoficamente, relembrou do significado da camisa da seleção.

Maradona tem sido alvo de polêmicas durante a Copa e se transformou em um show paralelo desde que chegou à Rússia. O argentino, que jurava jamais se aproximar da Fifa, mudou radicalmente de tom há dois anos quando a entidade passou a ser comandada por Gianni Infantino.

Ele o havia chamado de "traidor" meses antes de sua posse. Mas aceitou um convite para associar sua imagem à entidade. O objetivo de Infantino era o de demonstrar que, com ele, até mesmo velhos críticos estariam de volta. No ano passado, Maradona até mesmo foi um dos protagonistas da entrega do prêmio de melhor jogador do mundo.

Mas, internamente, sua presença em Moscou tem sido alvo de saia-justa. O ex-craque foi flagrado fumando um charuto no estádio, algo proibido pela Fifa. Não houve punição.

Alguns dias depois, ao comemorar um gol da Argentina, fez gestos obscenos para torcedores adversários. Uma vez mais, não foi punido. Mas a Fifa aproveitou uma coletiva de imprensa para pedir que todos, inclusive ex-jogadores, adotassem uma postura de "respeito".

No hotel em Moscou, o Estado presenciou como Maradona era tratado como uma espécie de monarca, com uma corte que o acompanha até mesmo para ajudá-lo a entrar numa van que o levaria ao aeroporto.

As imensas portas de madeira do hotel também era preparadas para que, antes de o ex-craque passar, estivessem abertas e sem qualquer obstáculo. Enquanto percorria o saguão, atraía a atenção dos milionários hospedes de um dos locais mais caros da Europa.

Com um semblante fechado, Maradona não disfarçava a irritação ao receber pedidos para tirar fotos. A irritação, porém, não previa o que iria ocorrer no jogo contra a França, quando a Argentina levou 4 a 3 e se despediu da Copa nas oitavas de final.

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