Casual

Maná, Maroon 5 e Coldplay agitam penúltimo dia do Rock in Rio

Coldplay se apresentou de madrugada. O novo álbum dos britânicos, "Mylo Xyloto", chegará ao mercado no dia 24 de outubro

O vocalista da banda, Chris Martin, ganhou o carinho dos cariocas por não deixar passar músicas como "Violet Hill", "Fix You" e "Viva la Vida" (Rodrigo Esper/Grudaemmim)

O vocalista da banda, Chris Martin, ganhou o carinho dos cariocas por não deixar passar músicas como "Violet Hill", "Fix You" e "Viva la Vida" (Rodrigo Esper/Grudaemmim)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2011 às 08h55.

Rio de Janeiro - O grupo Maná deve possuir um dom para recitar de novo seus sucessos e colocar a seus pés o público do Rock in Rio, que desfrutou de uma noite antológica ainda com Maroon 5 e Coldplay.

A atuação de Maná será recordada no futuro como um dos shows mais emblemáticos do festival em uma noite intimista e romântica na qual os mexicanos abriram seu coração para esbanjar paixão preparada com esse rock delicado que cativou cem mil pessoas.

A banda mexicana conseguiu um marco nesta edição do Rock in Rio ao manter empolgado durante cerca de uma hora o exigente público carioca, que em algumas vezes se perde com facilidade na imensidade da Cidade do Rock sem prestar a mínima atenção ao espetáculo.

Desprendidos com acerto da parafernália teatral que exibiram em sua recente turnê pela Espanha, o Maná abriu seu show com "Lluvia al Corazón", o primeiro single de "Drama y Luz", seu último trabalho, sobre o qual passaram pisando em ovos para, talvez, garantir a glória e evitar surpresas desagradáveis.

Superada com notável sucesso sua entrada em cena, a banda começou um amplo percurso por sua discografia com "Oye mi Amor", "Eres mi Religión" e "Labios Compartidos", que elevou a temperatura da noite.

No débito dos mexicanos ficou, no entanto, interpretar pela primeira vez ao vivo "El Verdadero amor Perdona", terceiro single de sua última produção e lançado há apenas alguns dias.

O Maná saldou rapidamente sua dívida ao chamar para o palco Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura, para cantar "Corazón Espinado", que entoaram com a colaboração absoluta do público, entregue à causa do rock urbano.

O grupo mexicano fechou o show com um epílogo apoteótico depois que Fher, o vocalista, vestia a camisa da seleção brasileira e desfraldou as bandeiras de Brasil e México para apelar pela união dos dois países.

Custava imaginar que o Maroon 5 pelo menos conseguisse igualar o sucesso colhido pelo Maná. E o conseguiu graças à cumplicidade visceral e sensual que seu líder, Adam Levine, teve com a multidão que abarrotou a Cidade do Rock no sexto dia do evento.


A banda californiana, consciente de que o nível da noite estava muito alto, não se assustou e começou seu espetáculo com "Moves like Jagger", que conseguiu manter o ânimo de um público que estava em estado de ebulição.

Levine, um gênio sobre o palco, continuou com "Makes me Wonder" e com outros dois grandes sucessos como "This Love" e "She Will be Loved" em um clima de nostalgia e melancolia.

A atuação do Coldplay, já de madrugada, começou com um certo ar de expectativa para se ver a recepção do novo álbum dos britânicos, "Mylo Xyloto", que chegará ao mercado no dia 24 de outubro.

As sensações foram mistas depois que a banda começou seu espetáculo com o single que dá nome a seu novo trabalho, continuou com "Hurts like Heaven" e estreou outros quatro títulos como "US Against the World", "Paradise", "Major Minus" e "Every Teardrop is a Waterfall", em uma atuação incomensurável.

Com "In my Place", o público vibrou e se emocionou em um show mítico no qual o líder do Coldplay, Chris Martin, ganhou o carinho dos cariocas por não deixar passar músicas como "Violet Hill", "Fix You" e "Viva la Vida", que levou o público ao êxtase.

Acompanhe tudo sobre:ArteEntretenimentoIndústria da músicaMúsicaMúsica popRockRock in RioShows-de-música

Mais de Casual

Livro conta a história de família de Éder Jofre, o campeão de boxe que o Brasil insiste em esquecer

Quanto custa comer no restaurante brasileiro eleito um dos 50 melhores do mundo

Destaque na Bienal do Rio, Pedro Bandeira terá obra adaptada ao cinema

"Senti que a F1 e o cinema se encontraram", diz Lewis Hamilton sobre filme em que é produtor