Cada pena é esculpida manualmente a partir de faixas de ouro de 14K ou 18K (Divulgação/Divulgação)
Repórter de Casual
Publicado em 26 de novembro de 2024 às 15h46.
Última atualização em 26 de novembro de 2024 às 15h51.
Com sede em Hamburgo, Alemanha, a Montblanc mantém uma manufatura onde mestres artesãos criam peças exclusivas, utilizando técnicas que combinam o passado e o presente. Cada instrumento de escrita possui um trabalho meticuloso.
Dentro da manufatura, a produção das penas de ouro, que são essenciais para o funcionamento das canetas Montblanc, segue um processo artesanal. Cada pena é esculpida manualmente a partir de faixas de ouro de 14K ou 18K. O processo de fabricação envolve até 35 etapas de trabalho artesanal, seguidas de mais 70 etapas para a montagem e testes do produto final.
Esse elevado nível de detalhe e cuidado é o que garante que cada instrumento de escrita entregue pela maison seja mais do que apenas uma ferramenta, mas uma verdadeira obra de arte. Cada pena é passada por processos de laminação e prensagem com alta precisão, onde até mesmo a menor imperfeição pode afetar a qualidade do produto final. Somente após este rigoroso processo de acabamento é que as canetas estão prontas para o mercado.
Mais do que apenas uma marca de instrumentos de escrita, a marca também celebra as arte e a cultura. A coleção Masters of Art é um exemplo disso, com a Montblanc movendo o foco da tradição dos patronos da arte para os próprios mestres.
A coleção Masters of Art – Homenagem a Vincent van Gogh, elaborada em colaboração com o Museu Van Gogh, busca capturar a essência de artistas revolucionários como Van Gogh, trazendo à tona sua busca incessante por expressão artística. As canetas dessa linha, com seus detalhes intricados e materiais nobres, não são apenas ferramentas para escrever, mas sim instrumentos que conectam os admiradores da arte com o legado de alguns dos maiores artistas da história.
Esta linha celebra o legado de Van Gogh, homenageando sua vida e obra por meio de instrumentos de escrita que capturam a essência de sua visão artística. Cada caneta dessa coleção é limitada a 161 unidades e é inspirada no trabalho do pintor, refletindo sua busca pela perfeição estética e técnica.
A caneta é decorada com elementos do próprio trabalho de Van Gogh, como o uso de cores e formas inspiradas em suas últimas obras, como Tree Roots e Wheatfield and Cypresses.A gravação do anel com a assinatura de Van Gogh e a referência à técnica de empasto do pintor em detalhes como o clipe da caneta são alguns dos elementos que tornam essa edição um tributo à grandeza do artista.
Outro exemplo é a Montblanc High Artistry – A Primeira Escalada ao Mont Blanc. Esta edição limitada, que homenageia a primeira ascensão ao pico mais alto da Europa, é uma verdadeira celebração do espírito pioneiro, tanto dos alpinistas Jacques Balmat e Michel-Gabriel Paccard, quanto da própria Montblanc.
O Mont Blanc, localizado na fronteira entre a França e a Itália, foi uma fonte constante de inspiração para a Maison, assim como para os dois homens que conquistaram seu cume pela primeira vez em 1786.
A Edição Limitada 333 desta coleção é particularmente notável por sua sobreposição de esqueleto em ouro maciço, que remete à forma da geleira Mer de Glace, situada perto de Chamonix, a cidade francesa que serve de ponto de partida para as expedições ao Mont Blanc. A tampa e o corpo da caneta apresentam uma sobreposição que, juntamente com a laca azul translúcida, evoca os tons glaciares da região. O topo da tampa é adornado com o emblema Montblanc, feito de granito dos Alpes, criando uma conexão direta com o local que inspira tanto a marca quanto os alpinistas.
Além disso, a flor de edelweiss gravada na pena de ouro, outro ícone associado aos alpinistas, é um símbolo de resistência e perseverança, qualidades que definiram tanto a ascensão ao Mont Blanc quanto a trajetória da Montblanc como marca. A coleção High Artistry não apenas celebra a história do Mont Blanc e sua conexão com a Maison, mas também destaca o compromisso da Montblanc com o desenvolvimento de canetas que transcendem a funcionalidade, tornando-se peças de colecionador e de legado.
Essas coleções são apenas dois exemplos de como a Montblanc continua a expandir os limites do que é possível em termos de design e funcionalidade.
Em ambos os casos, seja no tributo a Van Gogh ou na homenagem ao Mont Blanc, a Montblanc prova que, por trás de cada caneta, há não apenas um produto de luxo, mas uma história a ser contada.