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Maior medo em voos é pegar covid de outras pessoas, diz pesquisa

Quartos de hotel e aluguel de carros são considerados muito mais seguros do que a cabine de um avião

Aviões da Latam parados: três anos para voltar aos níveis pré-pandemia (Eduardo Knapap/Folhapress)

Aviões da Latam parados: três anos para voltar aos níveis pré-pandemia (Eduardo Knapap/Folhapress)

DS

Daniel Salles

Publicado em 25 de novembro de 2020 às 09h55.

Quando se trata do receio em pegar Covid-19, passageiros de aviões estão mais preocupados em serem infectados por outras pessoas nas aeronaves, de acordo com pesquisa da J.D. Power, apesar das iniciativas do setor para convencer o público de que voar é seguro.

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As pessoas estão menos preocupadas em pegar o coronavírus quando podem controlar seu próprio espaço pessoal e não têm interação prolongada com estranhos. Portanto, quartos de hotel e aluguel de carros são considerados muito mais seguros do que a cabine de um avião, concluiu a pesquisa.

A pesquisa entrevistou mais de 50 mil passageiros que passaram por um grande aeroporto nos Estados Unidos durante um período encerrado em 15 de outubro, disse a J.D. Power, sem identificar o aeroporto. Quase 25% dos entrevistados não estavam “nem um pouco preocupados” em pegar Covid-19, enquanto apenas 10% declararam “grande preocupação”.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês), que representa quase 300 companhias aéreas, disse que o risco de contrair Covid-19 em um voo é muito baixo, com menos de 50 casos confirmados de transmissão em aviões desde o início da pandemia. Assentos inclinados para a frente, alto fluxo de ar e filtros de nível hospitalar são algumas das razões pelas quais voar é seguro, de acordo com a associação.

A IATA recomenda o uso de máscara durante todo o processo de viagem. A pesquisa da J.D. Power revelou que o uso de máscara é chave para aumentar a confiança: 48% dos entrevistados disseram que é a medida de segurança de saúde mais importante para aeroportos.

A J.D. Power acrescentou que o passageiro médio durante uma pandemia provavelmente não será o mesmo que em um período normal.

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