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Maior campeão nacional, Palmeiras encerra longo jejum

O clube de Palestra Itália ainda é o time com mais títulos em torneios nacionais, em um total de 11

Palmeiras: time busca por recuperar a chamada "década perdida" (Paulo Whitaker/Reuters)

Palmeiras: time busca por recuperar a chamada "década perdida" (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2012 às 09h35.

São Paulo - Durou 12 anos o hiato de títulos nacionais do Palmeiras, justamente o clube que mais taças coleciona no futebol brasileiro. E ao conquistar a Copa do Brasil nesta quarta-feira, no estádio Couto Pereira, em Curitiba, o clube de Palestra Itália inicia a busca por recuperar a chamada "década perdida". Nos últimos dez anos, seus rivais Santos, Corinthians e São Paulo venceram a Copa Libertadores uma vez cada e, juntos, somaram sete títulos brasileiros. Depois de tanto tempo na sombra dos maiores adversários, é chegada a hora de os palmeirenses voltarem aos holofotes.

Apesar do jejum desde a última conquista brasileira, a Copa dos Campeões de 2000, o Palmeiras ainda é o time com mais títulos em torneios nacionais, em um total de 11, em se considerando os oito Campeonatos Brasileiros, as duas Copas do Brasil (também em 1998) e a conquista da Copa dos Campeões.

E a taça levantada nesta quarta reacende a vontade do Palmeiras de voltar aos tempos de glória. Historicamente, o clube teve dois momentos mais marcantes. Entre 1966 a 1976, foram cinco conquistas nacionais e quatro Campeonatos Paulistas. Depois, entre 1993 a 2000, na chamada "Era Parmalat", foram quatro conquistas nacionais, três Paulistas, dois Torneios Rio-São Paulo, uma Libertadores e uma Copa Mercosul.

A meta agora é começar, com o título da Copa do Brasil, mais um longo período no topo do futebol brasileiro. E as mudanças começam na estrutura do clube, com a inauguração da moderna Arena Palestra, prevista para o fim do ano que vem. E o Palmeiras quer estrear a sua nova casa campeão da Libertadores, uma vez que já está classificado para voltar à competição continental em 2013.

A nova fase começa logo após o fim da carreira do jogador mais marcante da história recente do Palmeiras. "São Marcos" anunciou a aposentadoria no início do ano e obrigou uma renovação no elenco, não apenas pela sua substituição primeiro por Deola, depois por Bruno, mas também porque exigiu o surgimento de novos líderes, como o zagueiro/volante Henrique e o volante Marcos Assunção.

Marcos, aliás, é um termômetro da modernização do clube também no seu departamento de marketing. O ex-goleiro é uma espécie de embaixador do Palmeiras e ajuda a divulgar a marca alviverde pelo País. Há também, no clube, a certeza de um patrocinador master por mais dois anos e meio, duração do contrato com a Kia Motors. No ano passado, antes desse acordo, o clube já liderou as receitas de patrocínio no País.

O dinheiro garantido do patrocinador, o novo contrato de três anos assinado com a Rede Globo e a reestruturação do Avanti, projeto de sócio-torcedor, devem ampliar consideravelmente as receitas alviverdes, fazendo o papel que, há duas décadas, era da Parmalat.

No comando do projeto, pelo menos por enquanto, segue Luis Felipe Scolari, o mesmo treinador que levou o Palmeiras ao título da Libertadores de 1999 e o vice-campeonato no ano seguinte. O cenário está montado para um futuro melhor nos lados do Palestra Itália.

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