Madonna: juiz considerou que cantora processou Lutz erroneamente, já que itens foram entregues à negociadora por assistentes da artista (Lucas Jackson/Reuters)
AFP
Publicado em 23 de abril de 2018 às 18h43.
Madonna perdeu uma ação, que durava quase um ano, para impedir o leilão de itens íntimos - inclusive uma carta de separação com a lenda do rap Tupac Shakur -, conforme foi anunciado nesta segunda-feira (23).
Um juiz decidiu que a estrela do pop tinha movido sua ação legal contra o alvo errado, ao processar Darlene Lutz, uma negociante de arte de Nova York e antiga amiga, que ajudou Madonna a construir uma coleção, antes de se afastarem.
Lutz foi a principal fonte de 22 itens, inclusive cartas de amor, fitas e uma escova de cabelo que foram postas à venda pela casa de leilões Gotta Have Rock and Roll, até que um juiz emitiu uma liminar em julho.
O juiz de Nova York Gerald Lebovits justificou sua decisão por fundamentos jurídicos limitados nas alegações de violação da privacidade de Madonna. Ele concordou com Lutz, que afirma que suas disputas com a cantora foram resolvidas em um acordo legal entre as duas em 2004.
Lebovits, em uma decisão datada da semana passada, mas divulgada nesta segunda-feira, também questionou por que Madonna estava perseguindo Lutz e não os assistentes da cantora, que Madonna disse que entregaram os itens para a negociante de arte.
"Se as alegações da autora forem aceitas como verdadeiras - que Lutz recebeu as cartas por meio de ações inadvertidas dos assistentes da requerente", escreveu Lebovits, então seu caso contra Lutz é "extemporâneo e impróprio".
Os itens levados a leilão - parte de uma coleção de cerca de 100 peças - incluíam uma carta de 1995 de Tupac, que seria morto a tiros um ano depois. Apenas recentemente Madonna falou sobre o seu então secreto relacionamento.