(Buda Mendes/Getty Images)
Repórter de Casual
Publicado em 16 de fevereiro de 2024 às 13h27.
Além das elaboradas fantasias de Carnaval, este ano os leques se destacaram nos blocos de rua. Enquanto dentro da corda estavam as bandas entoando as músicas, ao redor estavam os foliões batendo os leques, acompanhando ou não as batidas.
"Usei muito o leque neste carnaval e vi muitas pessoas nos blocos e nos desfiles das escolas de samba. Acho que é um acessório veio para ficar, porque além de dar up na fantasia, é um acessório divertido que combina com a música e ainda refresca! O calor não estava fácil nesses dias em São Paulo", diz Larissa Sensi, carnavalesca e estilista.
A origem do acessório não é exata. Acredita-se que o leque foi criado entre os séculos VI e VIII na Ásia, entre o Japão e a China. No entanto, os leques também eram retatados em pinturas no Egito, Pérsia, Roma e Assíria.
Com as cruzadas, o item foi disseminado pela Europa e então para as Américas. Primeiramente associado aos nobres, ao longo do tempo o leque passou a se popularizar.
Atualmente os leques são feitos de plástico ou madeira e podem ser encontrados por preços variados. "O leque pode ser ainda uma aposta de brinde das marcas: já fizeram a viseira e a pochete que eram tendências de moda e agora são item comuns no Carnaval", diz a estilista.
Mas, além de espantar o calor nas cidades, o acessório também serve como representação LGBTQIAPN+, visto que os leques são muitas vezes utilizados em apresentações de drag queens.