Velório de Amy Winehouse: investigação sobre a morte da cantora pode ser reaberta (Dan Kitwood/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 1 de fevereiro de 2012 às 16h24.
Londres - A juíza legista encarregada do caso de Amy Winehouse renunciou após suas qualificações serem questionadas, algo que pode invalidar o parecer de que a cantora morreu por conta do álcool, informa nesta quarta-feira a emissora 'BBC'.
A legista Suzanne Greenaway participou da investigação sobre as causas da morte da artista, de 27 anos, depois que foi encontrada sem vida em seu apartamento no norte de Londres em 23 de julho.
Em 26 de outubro, Greenaway afirmou que ao morrer a diva do 'soul' tinha uma taxa de álcool no sangue cinco vezes acima da permitida para dirigir, com 416 miligramas por cada 100 mililitros de sangue, mas não havia rastro de 'substâncias ilegais', como drogas.
Em seu parecer, a juíza indicou que a morte de Amy foi 'acidental' e indicou que 'uma quantidade tão elevada de álcool em seu corpo pode tê-la feito parar de respirar e entrar em coma'.
No entanto, a legista deixou seu cargo em novembro depois que as autoridades questionaram suas qualificações por não cumprir os requisitos exigidos pela legislação britânica, o que potencialmente poderia invalidar o laudo emitido na ocasião.
Aparentemente, Greenaway, que foi nomeada por seu marido, o legista Andrew Reid, como assistente em 2009, não tinha cinco anos de registro como advogada no Reino Unido, como exige a lei, após ter exercido sua profissão durante uma década na Austrália, seu país natal.
Os familiares de Amy afirmaram nesta quarta-feira que ainda estão assimilando a notícia e que estão sendo 'assessorados' sobre suas possíveis implicações.
Por sua vez, Andrew Reid se mostrou 'confiante' que todas as investigações relativas à morte da cantora 'foram executadas de forma correta', embora tenha se oferecido para realizá-las novamente caso a família de Amy deseje.
Ainda nesta quarta-feira, o Escritório de Queixas Judiciais abriu uma investigação sobre a conduta de Reid, segundo informa a agência local 'Press Association'.