O ciclista Lance Armstrong: publicação foi um sucesso de vendas e foi classificada como não-ficção (REUTERS/Mike Hutchings)
Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2013 às 10h53.
Dois homens californianos processaram Lance Armstrong e os editores de seu livro por fraude e propaganda falsa, alegando que o livro de memórias do ciclista, um sucesso de vendas e classificado como não-ficção, revelou-se cheio de mentiras depois de o ex-atleta confessar o uso sistemático de doping na semana passada.
A "ação coletiva" foi registrada na corte federal em Sacramento, Califórnia, na terça-feira, cinco dias depois de Armstrong encerrar anos de negações veementes e admitiu em uma entrevista na televisão para Oprah Winfrey que havia usado substâncias proibidas para melhorar o desempenho em seu caminho para o recorde de sete títulos na Volta da França.
Os nomes dos autores que constam no processo são Rob Stutzman, um executivo de relações públicas que foi vice-chefe de gabinete para o ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger, e Jonathan Wheeler, que é chef e ciclista amador.
Eles disseram que compraram os livros "Lance Armstrong- Muito Mais do Que um Ciclista Campeão" e "Vontade de Vencer- Minha Corrida contra o Cancro" porque acreditavam em Armstrong e em seu retorno sem ajuda de drogas à Volta da França, depois de um golpe quase fatal quando foi diagnosticado com câncer no testículo.