La-Casa-de-Papel (Facebook/Divulgação)
Tamires Vitorio
Publicado em 28 de junho de 2020 às 13h08.
É díficil imaginar que a série La Casa de Papel, fenômeno de audiência da plataforma de streaming Netflix, já foi quase cancelada por ter baixa adesão do público. Mas sim, isso aconteceu.
A história foi detalhada no documentário "La Casa de Papel: El Fenômeno" e, segundo a produção, a série começou em um canal de TV aberta espanhol, o Antena 3, e estourou logo no começo, mas foi caindo conforme o tempo foi passando. Já na segunda temporada, os diretores acreditavam que a série estava fadada ao fracasso --- e foi aí que a Netflix entrou, como a grande salvadora dos ladrões de banco.
Em 2017, a empresa comprou os direitos da série e a lançou em diversos países. Com uma base de assinantes já grande à época, a produção se tornou um sucesso e ganhou mais duas temporadas, produzidas pela Netflix.
Com 183 milhões de assinantes ao redor do mundo atualmente, o CEO da empresa, Reed Hastings, revelou que grande parte deles passa os seus dias assistindo séries estrangeiras, como a própria La Casa de Papel — série mais assistida no Brasil em 2019, a de produção de língua não inglesa mais vista na plataforma no ano passado e que conseguiu a atenção de 65 milhões dos usuários em seu lançamento. Em entrevista à britânica BBC, Hastings afirmou que “esse tipo de série é traduzido além das fronteiras porque refletem verdades universais”. Outra série que bombou foi a alemã “Nada Ortodoxa”.
Um truque de mestre da Neflix, que conseguiu colocar as mãos em uma das séries mais assistidas da atualidade. E que conseguiu manter os fãs ainda mais interessados.