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Julgamento de médico de Michael Jackson começará em 26 de setembro

Murray foi acusado de homicídio involuntário por supostamente ter administrado a sobredose do potente analgésico Propofol que o matou

Morte de Michael Jackson renova interesse dos fãs (Contigo)

Morte de Michael Jackson renova interesse dos fãs (Contigo)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2011 às 10h37.

Nova York - As alegações iniciais no processo por homicídio involuntário contra o médico de Michael Jackson serão iniciadas em 26 de setembro, disse nesta quarta-feira o juiz encarregado do caso.

O juiz Michael Pastor, da Corte Superior de Los Angeles, também disse que a seleção definitiva do júri no caso de Conrad Murray - que foi médico pessoal do cantor - começa em 8 de setembro com a distribuição de um questionário aos candidatos.

"Esta continua sendo a data de início", disse em uma audiência nesta quarta-feira.

O ídolo do pop morreu em 25 de junho de 2009 aos 50 anos, e Murray foi acusado de homicídio involuntário por supostamente ter administrado a sobredose do potente analgésico Propofol que o matou.

Jackson sofria de insônia e usava o Propofol como sonífero.

No fim de julho, o juiz Pastor tinha decidido que o júri que decidirá a sorte de Murray não poderá ver os vídeos dos ensaios do artista, gravados dias antes de sua morte.

Estes vídeos têm um "valor (comercial) extremamente importante para a Sony" e não levam nenhuma contribuição ao processo, disse então o juiz.

A promotoria estimava que os vídeos eram a prova do bom estado físico geral do artista justo antes de sua morte. A defesa, por sua vez, se opunha à divulgação dessas imagens.

O processo devia ter começado em 9 de maio, mas foi adiado a pedido dos advogados da defesa, que desejavam poder preparar o contra-interrogatório de novas testemunhas citadas pela acusação.

Segundo a acusação, Murray abandonou seu paciente após ter administrado o Propofol e os cuidados que realizou no cantor estavam "longe dos critérios requeridos".

Se for considerado culpado, o médico poderá passar até quatro anos na prisão.

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