No julgamento pela morte do cantor, realizado no ano passado, Murray foi considerado culpado por fornecer remédios ao artista
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2012 às 20h50.
Washington - O juiz do caso Michael Jackson rejeitou nesta sexta-feira que o médico Conrad Murray, acusado de homicídio involuntário pela morte do cantor, saia da prisão enquanto o processo de apelação de sua condenação estiver em andamento.
Os advogados de Murray solicitaram que ele pudesse ser posto em liberdade mediante o pagamento de fiança enquanto apelam contra sua condenação a quatro anos de prisão.
Em uma audiência realizada em Los Angeles, o juiz Micheal Pastor argumentou que há risco de fuga e considerou que seria um perigo para a sociedade que o médico voltasse a exercer a medicina num país estrangeiro, segundo divulgou o canal de televisão 'ABC'.
No julgamento pela morte do cantor, realizado no ano passado, Murray foi considerado culpado por fornecer remédios ao artista, entre eles o propofol, um anestésico de uso hospitalar que Michael Jackson usava para combater a insônia e que foi constatado como a causa de sua morte.
De acordo com seu advogado, o médico não é tratado como os demais presos na penitenciária onde se encontra, pois vive em condições de 'máxima segurança' e se encontra isolado em sua cela e só pode andar escoltado pelos seguranças e algemado.