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Jogos do Rio foram como uma guerra fria, diz nadadora russa

Inicialmente excluída do evento por histórico de doping, a atleta ganhou no último minuto um recurso legal e terminou em 2º nos 100 e 200 metros nado de peito


	Yulia Efimova: "Eu me senti sob pressão das pessoas do esporte, dos torcedores, da imprensa"
 (David Gray / Reuters)

Yulia Efimova: "Eu me senti sob pressão das pessoas do esporte, dos torcedores, da imprensa" (David Gray / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2016 às 18h43.

Moscou  - A nadadora russa Yulia Efimova, que ganhou duas medalhas olímpicas de prata neste mês ao ser liberada para competir no Rio depois de uma suspensão por doping, comparou nadar nos Jogos a estar numa guerra.

Inicialmente excluída do evento por causa do seu histórico de doping, a atleta de 24 anos ganhou no último minuto um recurso legal na Corte Arbitral do Esporte e terminou em segundo nos 100 e 200 metros nado de peito no Brasil.

"Eu me senti sob pressão das pessoas do esporte, dos torcedores, da imprensa. Isso foi horrível e foi como se eu não estivesse nas Olimpíadas, que geralmente unem as pessoas. Isso não foi uma competição, mas uma guerra, uma guerra fria”, afirmou ela à imprensa nesta quarta-feira.

Quatro vezes campeã mundial, ela anunciou em março que um teste antidoping havia mostrado que ela tomara a droga proibida meldonium. Ela foi em seguida suspensa de todas as competições.

No entanto, Efimova foi liberada em julho depois que a Agência Mundial Antidoping reconheceu que não havia evidência científica suficiente sobre quanto tempo o meldonium levava para ser eliminado do corpo.

“O fato de que os meus testes foram feitos no exterior realmente me ajudaram a competir na Olimpíada”, afirmou Efimova. “Se eles tivessem sido feitos na Rússia, isso teria sido uma questão mais difícil.”

No Rio, ela foi vaiada pela torcida, e suas principais rivais, as norte-americanas Lily King e Katie Meili, se recusaram a cumprimentá-la por ter conseguido a prata nos 100m peito.

"Claro, foi difícil para mim no Brasil. Algumas pessoas com quem eu costumava me dar bem, agora nem mesmo disseram olá para mim ou me olharam de uma maneira estranha", disse Efimova.

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