Casual

Japão não vê impacto na Olimpíada com alerta de viagem dos EUA

Autoridades japonesas e olímpicas prometeram que os Jogos acontecerão como planejado a partir de 23 de julho depois de serem adiados em 2020

Anéis olímpicos em Tóquio. (Issei Kato/Reuters)

Anéis olímpicos em Tóquio. (Issei Kato/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 25 de maio de 2021 às 11h19.

Autoridades japonesas de alto escalão disseram nesta terça-feira que não acreditam que um aviso dos Estados Unidos desaconselhando viagens ao Japão devido aos temores do coronavírus afetará a Olimpíada de Tóquio daqui a menos de dois meses e que o apoio norte-americano aos Jogos não mudou.

Quer aprender a investir melhor? Inscreva-se no curso Manual do Investidor da EXAME Academy.

O aviso e a diretriz de "Não Viaje" do Departamento de Estado norte-americano para o Japão na segunda-feira não mencionou especificamente a Olimpíada, mas desaconselhou visitar o país agora.

"No momento, não conseguimos ver nenhum impacto em particular", disse a ministra da Olimpíada, Tamayo Marukawa, em uma coletiva de imprensa. Ela observou que o aviso não proíbe viagens essenciais e que o Comitê Olímpico e Paralímpico dos EUA disse que práticas de mitigação planejadas permitirão uma participação segura dos atletas.

Autoridades japonesas e olímpicas prometeram que os Jogos acontecerão como planejado a partir de 23 de julho depois de serem adiados em 2020, apesar de pesquisas mostrarem que a maioria dos japoneses quer que os Jogos sejam cancelados ou adiados devido aos temores do coronavírus.

Uma campanha virtual batizada de "Impeçam a Olimpíada de Tóquio" havia coletado 387 mil assinaturas até esta terça-feira, disseram organizadores.

O secretário-chefe de gabinete, Katsunobu Kato, disse que o Japão está em contato próximo com o governo dos EUA. "Não existe absolutamente nenhuma mudança no apoio dos Estados Unidos à decisão do Japão de realizar a Olimpíada, acreditamos", disse Kato.

Acompanhe tudo sobre:JapãoOlimpíadasPandemiaTurismo

Mais de Casual

Da taça à experiência: a mudança radical (boa) que o mercado de vinhos está passando no Brasil

45 minutos de spinning: o esporte preferido de Rogério Barreira para queimar um combo do McDonald's

Por que alguns convidados usam gravata para assistir aos jogos de Wimbledon?

Por dentro do restaurante mais caro e exclusivo do Brasil, com menu de R$ 1.400