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James Franco interpreta traficante em Homefront, de Stallone

James Franco, ator e artista onipresente de Holywood, entra na pele de um traficante em Homefront, thriller dramático e violento escrito por Sylvester Stallone


	O ator James Franco: "achei o filme bem construído e um vilão interessante com quem poderia me divertir", explicou
 (Joe Klamar/AFP)

O ator James Franco: "achei o filme bem construído e um vilão interessante com quem poderia me divertir", explicou (Joe Klamar/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 12h24.

Los Angeles - James Franco, ator e artista onipresente de Holywood, entra na pele de um traficante em "Homefront", um thriller dramático e violento escrito por Sylvester Stallone.

O criador de "Rambo" e "Rocky" adaptou livremente um romance de Chuck Logan, popular nos Estados Unidos por sua série de livros.

Stallone é também o produtor do filme, que estreia na América do Norte nesta quarta-feira e em 6 de dezembro nos cinemas brasileiros.

O papel do ex-policial Phil Broker foi confiado ao britânico Jason Statham, amigo de Sylvester Stallone.

Broker, viúvo e ex-agente da DEA procurado pelo líder de um cartel do tráfico em que ele se infiltrou, muda-se com sua filha para uma pequena cidade em Louisiana, onde conhece Gator (James Franco), um traficante, fabricante e fornecedor de metanfetaminas, que sonha em expandir seu território.

Quando descobre o passado de Broker, Gator elabora um plano para entregá-lo ao cartel em troca de uma fatia maior do bolo.

"Achei o filme bem construído e um vilão interessante com quem poderia me divertir", explicou James Franco em uma recente coletiva de imprensa em Beverly Hills.

O ator de 35 anos, que divide seu tempo entre suas atividades como ator, pintor e professor, traz um toque de originalidade ao filme, ante a composição clássica de Jason Statham, que desempenha seu habitual papel de justiceiro de grande coração e braços fortes.

Ele é o centro de um trio que também inclui sua irmã, uma viciada em metanfetaminas (Kate Bosworth), e sua cúmplice e ex-mulher (Winona Ryder).

"No roteiro, Gator não está muito interessado em sua irmã. Apesar de ser dependente química, ele coloca mais drogas debaixo de seu nariz", diz James Franco.


"Então, quando li o livro (de Chuck Logan), assim como Gary (Fleder, diretor), percebi que eles poderiam ter uma relação muito mais complexa".

Segundo Franco, seu personagem "na verdade, ama sua irmã, e, provavelmente, mais do que ela gosta dele. Ele gostaria poder dar tudo a ela, e isso o desespera, ver que o que ela quer dele (drogas) é precisamente o que a mata aos poucos".

Kate Bosworth explicou por sua vez que o aspecto físico de sua personagem, marcada pela dependência das drogas, foi cuidadosamente estudada.

"Ela abusa de si mesma todos os dias e isso começa a ser percebido fisicamente. Queríamos mostrar que ela chegou tão longe que enfrenta um perigo físico real. Ao mesmo tempo, nós não gostaríamos que ela chegasse a um ponto sem retorno. Queríamos que ainda inspirasse esperança", contou.

Entre as duas mulheres que cruzam o destino de Gator, James Franco procurou a humanidade de seu personagem em sua sede desesperada por poder e sua ambição desmesurada.

Entregar Broker ao cartel "é apenas uma maneira para ele expandir a sua atividade, de ajuda-lo a alcançar o seu sonho, que é o de deixar esta cidade e fazer algo de sua vida", diz.

"Isso é algo que todos nós fazemos, seja qual for o nosso trabalho. Queremos ter sucesso, ser bem sucedido", acrescentou.

"Todos nós podemos compreender esta parte dele, quando cruza uma linha que nós não ultrapassaríamos, a de estar pronto para ferir os outros para alcançar o seu sonho. Nós não podemos segui-lo neste terreno, mas podemos entender seus motivos", acredita.

Jason Statham lembrou, por sua vez, os laços que o unem a Sylvester Stallone, com quem fez três filmes, e prestou homenagem ao seu trabalho de roteirista - mais de 20 scripts em 40 anos de carreira.

"Muitas vezes esquecemos que ele escreveu um monte de filmes e isso é importante para ele", declarou. "Ele escreve com o coração e não se concentra apenas em um ou dois personagens. Nutre a história toda com papéis excelentes. E ele faz isso muito bem", elogiou.

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