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Jack White mostra do que é capaz em Blunderbuss

Disco solo põe Jack White entre os grandes do rock

Jack White: há vida após White Stripes (Creative Commons)

Jack White: há vida após White Stripes (Creative Commons)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2012 às 18h12.

São Paulo - Quando a dupla White Stripes surgiu, no começo dos anos 2000, foi logo incluída no movimento de revitalização do garage rock, junto a nomes como Strokes e Hives. A crítica era elogiosa com a banda. Quando queria, no entanto, também sabia ser impiedosa: reconhecia o talento do vocalista e guitarrista Jack White, mas julgava os arranjos das músicas do grupo simples e desprezava a contribuição da baterista Meg White.

Os anos passaram e o White Stripes ganhou mais e mais respeito. O envolvimento de Jack com outros músicos e a criação das bandas Raconteurs e Dead Weather, projetos paralelos completamente diferentes do grupo que o lançou ao estrelato, contribuíram para que o músico conquistasse fãs fora do público do White Stripes.

A qualidade de Jack como músico ficou explícita no documentário A Todo Volume, em que contracena com dois grandes guitarristas, Jimmy Page, do Led Zeppelin, e The Edge, do U2. Mas é com seu primeiro disco solo, Blunderbuss, que ele se confirma entre um dos grandes nomes do rock mundial. Envolto em uma atmosfera sombria (a começar pela capa, na qual ele leva um urubu no ombro), o disco mostra em 13 faixas as diversas facetas do músico, como a blues (em Missing Pieces), a garagem (Sixteen Saltines) e a country (Love Interruption).

Na turnê, Jack White pretende acentuar as sutilezas do disco, levando duas bandas diferentes para acompanhá-lo: uma só de mulheres e outra só de homens, a ser escolhida no dia do show, de acordo com o “humor” do músico. Excentricidades a que só um gênio pode se permitir.

 
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