Novo museus: mulher revisa os manuscritos de Albert Einstein na Universidade Hebraica em Jerusalém, Israel (© Agence France-Presse/AFP)
O governo israelense decidiu neste domingo, 23, destinar milhões de dólares para um museu que abrigará a maior coleção mundial de documentos do cientista Albert Einstein, informou a Universidade Hebraica.
O Executivo prometeu pagar 6 milhões de dólares para construir o lugar no campus da Universidade Givat Ram, em Jerusalém. A universidade participará com mais 12 milhões.
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Einstein, um dos patronos fundadores da Universidade Hebraica, foi membro do conselho de reitores da instituição, para a qual doou seus arquivos pessoais.
Aclamado como um dos maiores físicos teóricos de todos os tempos, morreu em 1955 aos 76 anos.
Segundo o curador Roni Grosz, os 85 mil artigos deixados para a instituição fazem desta a maior coleção de Einstein no mundo.
O museu abrigará todo seu arquivo e servirá de "espaço inovador para a educação científica e tecnológica", segundo a universidade.
“Com técnicas inovadoras, demonstrações científicas e documentos originais, o museu apresentará as contribuições de Einstein para a ciência, o impacto de suas descobertas em nossas vidas hoje, sua atividade pública e sua participação em momentos históricos importantes durante sua vida”, disse um comunicado.
As famosas teorias da relatividade de Einstein revolucionaram a ciência ao introduzir novas maneiras de observar o movimento dos objetos no espaço e tempo.
Ele também fez importantes contribuições para a teoria da mecânica quântica e ganhou o Prêmio Nobel de Física em 1921.