Casual

Isinbayeva condena gesto de apoio a gays no salto com vara

A russa Yelena Isinbayeva criticou gesto de atleta sueca que competiu com unhas pintadas com as cores do arco-íris, em apoio à comunidade gay da Rússia


	Russa Yelena Isinbayeva: "é uma falta de respeito com nosso país, com nossa população, porque nós somos russos", disse
 (Ian Walton/Getty Images)

Russa Yelena Isinbayeva: "é uma falta de respeito com nosso país, com nossa população, porque nós somos russos", disse (Ian Walton/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2013 às 14h49.

Moscou - A russa Yelena Isinbayeva, que foi às lágrimas nesta quinta-feira ao receber a medalha de ouro como campeã mundial de salto com vara, criticou minutos antes o gesto da sueca Emma Green, que competiu no salto com vara com as unhas pintadas com as cores do arco-íris em apoio à comunidade gay da Rússia.

"É uma falta de respeito com nosso país, com nossa população, porque nós somos russos. Talvez sejamos diferentes dos outros europeus, mas temos uma lei que deve ser respeitada", afirmou a saltadora em alusão à norma contra a apologia à homossexualidade, que entrou em vigor recentemente no país.

"Não tentamos impor nossas leis nos países onde vamos, nos mostramos respeitosos", completou a tricampeã mundial, que esclareceu que não é contra a homossexualidade, mas à sua divulgação em respeito à lei.

"Somos contra sua promoção, não, obviamente, contra a livre escolha de cada pessoa. É sua vida, é sua escolha, seus sentimentos, mas somos contra sua promoção. Eu apoio ao Governo", destacou.

Classificada para a final do salto em altura do Mundial, Emma Green participou da fase de classificação nesta quinta com as unhas pintadas com as cores do arco-íris como sinal de apoio à comunidade gay e em desacordo à lei contra a propaganda homossexual vigente na Rússia.

"Eu diria que, mais que um protesto, é uma manifestação do que penso. Quando cheguei a Moscou, a primeira coisa que vi quando abri as cortinas foi um arco-íris sobre a cidade, e vi como um bom sinal. Nesse momento, decidi pintar as unhas com essas cores, uma forma de manifestar o que penso", relatou.

Medalhista de bronze no Mundiail de 2005, Green disse que sabe de pelo menos outra atleta sueca que fez o mesmo, a velocista Moa Hjelmer, eliminada hoje na primeira fase dos 200 metros.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaAtletasEsportesEsportistasEuropaGaysLGBTPreconceitosRússia

Mais de Casual

O dia em que joguei tênis na casa do Ronaldo Fenômeno

Torra fresca: novidades para quem gosta de café

Leilão de relógios de luxo tem Rolex com lance a partir de R$ 50

O carro mais desejado do Brasil até R$ 150 mil, segundo ranking EXAME Casual