Operação de Implante Capilar (EXAME/Exame)
As cirurgias de implantes capilares cresceram mais de 50% durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).
Uma das cirurgias mais realizadas por homens se tornou ainda mais comum, mesmo em um período de restrições à circulação e de reuniões apenas por videochamadas.
Com o avanço da tecnologia, o implante capilar se tornou uma cirurgia minimamente invasiva, permitindo a implantação de folículos pilosos (estruturas localizadas na pele e de onde nascem os cabelos ou pelos) nas áreas onde não existe cabelo ou onde existe uma menor densidade.
Graças a essa evolução progressiva dos resultados, as cirurgias para contrastar a calvície cresce todos os anos no Brasil.
Mas os implantes capilares não são todos iguais.
Atualmente existem duas técnicas específicas, conhecidas como FUE e FUT.
A FUT, sigla em inglês de Follicular Unit Transplantation, é um procedimento que fornece uma quantidade significativamente maior de Unidades Foliculares (UF), sendo indicada a pacientes que querem ter uma maior quantidade possível de cabelos.
Mas existe também a técnica FUE, sigla em inglês para Follicular Unit Extraction, que é um procedimento caracterizado pela ausência de cicatriz linear. Nele é possível utilizar cabelos bem curtos e também é indicado quando não há elasticidade suficiente na área doadora e quando há um risco muito grande de alargamento da cicatriz.
Entretanto, ambas as técnicas são procedimentos cirúrgicos, cuja realização requer cuidados para que o resultado seja eficaz.
Entre os cuidados pós-operatórios de implante capilar, estão:
Por isso, é necessário escolher adequadamente o profissional que realizará os procedimentos, que tenha experiência nesse tipo de implante e que seja qualificado.
Para o cirurgião plástico Davi Pontes (CRM 11052/CE RQE 6033) membro do World FUE institute e Secretário da Cooplastic (Cooperativa de Cirurgia Plástica do Ceará), o implante capilar não apenas permite o restabelecimento da integridade física e mental dos pacientes mas também pode ser um diferencial e tanto na carreira.
"Muitas vezes a autoestima do paciente está tão baixa por causa da calvície que ele acaba tendo reflexos negativos também na vida profissional, com uma redução da produtividade, da confiança e da vontade de tomar riscos ou iniciativas no âmbito corporativo", explica o doutor.
Segundo Pontes, que tem mais de 700 mil seguidores nas redes sociais, o estado emocional de quem tem algum tipo de calvície melhora consideravelmente após os fios serem transplantados na área calva.
"Vários estudos demonstram que os pacientes que fizeram o transplante tiveram uma melhora substancial em oito aspectos: felicidade, nível de energia, juventude, diminuição da ansiedade, autoconfiança, perspectiva de futuro, vida sexual e carreira", conclui o cirurgião.