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Imperatriz retrata cultura indígena e faz críticas a agrotóxicos

Um dos carros de maior destaque foi o "Belo Monstro", referência à usina hidrelétrica de Belo Monte

Imperatriz: em cima de um carro alegórico, estavam lideranças indígenas, como o cacique Raoni (Sergio Moraes/Reuters)

Imperatriz: em cima de um carro alegórico, estavam lideranças indígenas, como o cacique Raoni (Sergio Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de fevereiro de 2017 às 10h04.

Rio - A Imperatriz Leolpoldinense foi a terceira escola a entrar na Marquês de Sapucaí no primeiro dia de desfile do Grupo Especial.

Com o enredo "Xingu, o clamor da festa", a agremiação retratou a cultura indígena, fez críticas ao uso de agrotóxicos e trouxe de volta à avenida a musa Luiza Brunet, que não desfilava desde 2012.

A modelo e empresária de 54 anos saiu caracterizada como índia. Luiza vestiu uma fantasia discreta, com um maiô cor da pele e um longo véu cobrindo o quadril. Ela esbanjou simpatia durante o desfile, mandando beijos para a plateia.

Um dos carros de maior destaque foi o "Belo Monstro", referência à usina hidrelétrica de Belo Monte.

Desfile da Imperatriz, no Carnaval do Rio de Janeiro dia 27/02/2017

- (Sergio Moraes)

Em cima dele, estavam lideranças indígenas, como o cacique Raoni. Além da crítica ao uso de agrotóxicos, a escola também dedicou alas contra a queimada e o desmatamento.

O enredo do carnavalesco Cahe Rodrigues gerou reação de representantes do agronegócio, que viram o tema como um ataque ao setor.

A comissão de frente também chamou a atenção do público, com homens que ficaram suspensos no ar com a abertura de uma representação de uma oca.

Na sequência, o carro alegórico "O Encanto da Floresta" fez a plateia levantar. Mulheres em destaque dançavam e chamavam o público para cantar o samba enredo.

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