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Ícone pop há seis décadas, Cher chega aos 70 anos

Já chamada de "Deusa do Pop", ela é o perfeito exemplo de artista especialista em criar sucessos, capaz de se reinventar e adaptar-se sem perder a personalidade


	Cher: "não teria feito nada diferente porque às vezes as coisas funcionam e outras não, mas sempre tem que seguir adiante. Os erros são só isso, erros"
 (Frazer Harrison/Getty Images)

Cher: "não teria feito nada diferente porque às vezes as coisas funcionam e outras não, mas sempre tem que seguir adiante. Os erros são só isso, erros" (Frazer Harrison/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2016 às 06h25.

Los Angeles - Cherilyn Sarkisian, a Cher, já chamada de "Deusa do Pop", completa 70 anos nesta sexta-feira transformada no perfeito exemplo de artista especialista em criar sucessos, capaz de se reinventar e adaptar-se aos novos tempos sem perder sua personalidade.

Ganhadora do Oscar de melhor atriz ("Feitiço da Lua"), do Emmy ("Cher: The Farewell Tour"), do Globo de Ouro ("The Sonny and Cher Comedy Hour", "Silkwood - O Retrato de uma Coragem" e "Feitiço da Lua") e do Grammy ("Believe"), se trata da única artista capaz de alcançar o topo em cada uma das últimas seis décadas.

O último exemplo disso foi com o filme musical "Burlesque" (2010), onde compartilhava cenas com Christina Aguilera. Uma das canções que gravou para a trilha sonora do filme, a balada "You Haven't Seen the Last of Me", alcançou o topo da lista de dance music da revista "Billboard".

"Não teria feito nada diferente porque às vezes as coisas funcionam e outras não, mas sempre tem que seguir adiante. Os erros são só isso, erros", disse Cher em 2010.

Seu último disco, o 26º da carreira, foi "Closer To The Truth", lançado em setembro de 2013, que chegou após um período no qual realizou um espetáculo em Las Vegas, dentro do Coliseu do hotel Caesar's Palace, onde recebeu US$ 180 milhões.

Cher, que começou no mundo do espetáculo como dançarina, começou a despontar em 1965 na dupla Sonny & Cher, formada ao lado de seu marido Sonny Bono, de quem se divorciou em 1975.

Antes tinham lançado juntos o bem-sucedido programa de televisão "The Sonny & Cher Comedy Hour", na rede "CBS".

Na época, músicas como "I Got You Babe" e "Baby Don't Go" tinham posto seus refrãos na boca de todo o mundo e alavancaram sua carreira solo.

A partir daí começou explodir seu talento e personalidade em uma carreira marcada por seus sucessos e as chamativas roupas, que refletiam sua personalidade única, mostrando a intenção de revelar sua veia camaleônica.

Assim chegou sua oportunidade na Broadway com "Come Back to the Five and Dime, Jimmy Dean, Jimmy Dean", de Robert Altman, que ganhou uma adaptação no cinema.

Os anos 1980 viu também o lançamento de discos como "I Paralyze", "Cher" e "Heart of Stone", que continha a célebre "If I Could Turn Back Time".

E na chegada dos anos 1990, quando parecia que sua magia diminuiria, Cher se renova e surge com canções dançantes e tira da manga o disco "Believe", cuja canção homônima, se transformou em um dos maiores sucessos de todos os tempos.

No plano pessoal, nos últimos anos, a artista foi notícia por sua luta pelos direitos dos homossexuais e, especialmente, pelo apoio que deu a sua filha, Chastity Bono - fruto de seu casamento com Sonny Bono - quando decidiu mudar de sexo.

Após várias operações, Chaz Bono passou a ser reconhecido como um homem a partir de 2010.

Hoje em dia, Cher se mantém muito ativa nas redes sociais, especialmente no Twitter, onde possui mais de três milhões de seguidores, enquanto espera que se concretize um projeto que acaricia há muito tempo: um musical da Broadway baseado em sua vida, que está sob a responsabilidade de Rick Elice. 

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