Constatação é de que os homens são displicentes em relação à saúde, pelo menos no que diz respeito a fazer exames preventivos ou mesmo procurar o médico para check-ups periódicos (Getty Images/Carsten Koall)
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2012 às 11h10.
São Paulo - A vida contemporânea cria expectativa de longevidade nos homens, que esperam viver além dos 80 anos de idade. Mas, na verdade, não fazem muito para conseguir isso.
Uma pesquisa realizada nos EUA revela que existe sim essa expectativa, mas a maior parte dos homens só vai ao médico quando é necessário. Ou seja, quando sentem dor prolongada e desconfiam que possuam sintomas graves.
Do contrário, não tomam providências, nem que tenham algum sangramento ou coceira e estejam passando por crimes de vômitos — isso é o que dizem 63% dos homens entrevistados na pesquisa.
A constatação é de que os homens são displicentes em relação à saúde, pelo menos no que diz respeito a fazer exames preventivos ou mesmo procurar o médico para check-ups periódicos. Segundo a pesquisa, os homens têm medo de fazer isso — 50% deles admitiram temem encontrar um problema sério de saúde.
“O que está claro a partir dos resultados da pesquisa é que há uma barreira emocional para ir ao médico e é importante encorajarmos os homens a serem mais proativos sobre a sua saúde”, disse o Dr. Steven Lamm, da Escola de Medicina da Universidade de Nova Iorque e porta-voz da campanha Drive for Five — campanha que a Abbott lançou nos EUA para conscientização sobre a importância dos cuidados preventivos para a saúde masculina.
“Os homens precisam ter check-ups anuais e estar cientes dos riscos de saúde sérios que podem afetá-los”, completa o médico.