Foto sem data de Fox Rich e o marido, Rob Rich. Corstesia da Amazon Studios/Divulgação via REUTERS (Amazon Studios/Reuters)
Julia Storch
Publicado em 16 de abril de 2021 às 08h46.
Última atualização em 16 de abril de 2021 às 08h49.
O documentário premiado "Time" pode falar sobre a prisão, mas na verdade é uma história de amor, de acordo com sua diretora, Garrett Bradley.
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O filme indicado ao Oscar acompanha Fox Rich ao longo de várias décadas enquanto ela luta para que o marido preso, Rob, que cumpre uma pena de 60 anos por um roubo a banco que o casal cometeu nos anos 1990, seja libertado de uma prisão no Estado norte-americano da Louisiana.
"Entrei no projeto com a intenção de ampliar a conversa sobre o encarceramento do ponto de vista de uma mulher, do ponto de vista de uma família", disse Bradley à Reuters em uma entrevista na Califórnia.
"Eu diria que 'Time' é, antes de tudo, uma história de amor centrada em Fox Rich, a matriarca da família que dedica 21 anos de sua vida e da vida da família a reaproximar a família".
Após um filme anterior sobre o mesmo tema, Bradley começou a filmar "Time" com Rich e seus filhos em 2017 com a meta de lançar um curta-metragem de 13 minutos.
No último dia, Rich, que cumpriu uma pena de três anos e meio pelo roubo, lhe deu mais de 100 horas de suas próprias filmagens para usar.
O resultado são antigos diários em vídeo costurados com material recente no qual Rich é vista cuidando da família ao longo dos anos sem a presença do marido. "Gosto de pensar que não há nada neste filme que não fale ao amor, à união e à autodefinição", disse Bradley.