O piloto francês Pierre Gasly, da escuderia AlphaTauri venceu neste domingo o surpreendente Grande Prêmio da Itália, no circuito de Monza, uma corrida de pernas para o ar, repleta de suspense, com nenhuma das equipes mais frequentes no pódio chegaram nas três primeiras colocações.

O espanhol Carlos Sainz, da McLaren, terminou em segundo lugar, após uma árdua disputa pela primeira posição, e Lance Stroll, da Racing Point, terminou em terceiro, completando o pódio apenas com jovens pilotos.

O líder do campeonato da Mercedes, Lewis Hamilton, terminou em sétimo depois de largar na pole e cair para o último lugar. O britânico liderava a prova mas sofreu uma penalidade de 10 segundos, após infringir o regulamento da F1, ao entrar nos boxes sob o sinal vermelho, antes portanto da abertura do pit-stop. Os boxes estavam fechados por causa do forte acidente de Charles Leclerc, e o britânico não poderia ter realizado a troca de pneus naquele momento.

Apesar do revés, o hexacampeão mundial segue na liderança no Circuito Mundial, com 47 pontos de vantagem  sobre o companheiro de equipe Valtteri Bottas. Hamiton tem 164 pontos após oito corridas, contra 117 de Bottas e 110 de Verstappen.

Foi a primeira vez desde 2013, quando Kimi Raikkonen triunfou com a Lotus na Austrália, que uma equipe diferente da Mercedes, Ferrari ou Red Bull venceu uma corrida. "É inacreditável", ofegou Gasly, que foi dispensado pela equipe principal da Red Bull no ano passado, mas entrou em ação na mais estranha das temporadas interrompida pelo covid-19 e sem espectadores.