As tradicionais esfihas do restaurante Almanara. (Almanara/Reprodução)
Julia Storch
Publicado em 23 de fevereiro de 2021 às 11h15.
Última atualização em 23 de fevereiro de 2021 às 14h52.
Quase um patrimônio nacional, as lojas do Habib's amanheceram ontem com uma placa de "Passa o ponto" na fachada, internautas começaram a questionar se a rede de restaurantes iria fechar. Logo, no entanto, ficou claro que se trata de ação de marketing.
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Tudo indica que o desdobramento dos anúncios será revelado ainda nesta semana, e que tratará de uma campanha com influenciadores para divulgar um novo serviço digital do fast-food de comida árabe. Enquanto a revelação não é feita, selecionamos cinco esfiharias em São Paulo para apreciar todas as calorias do salgado.
Almanara
Com 14 filiais, sendo 13 na capital paulista e uma em Campinas, o restaurante tem tradição desde 1950. Seja visitando a primeira unidade do restaurante, que ainda mantém a decoração original, na rua Basílio da Gama, no centro de São Paulo, ou nas unidades dos shoppings, a qualidade do Almanara permanece a mesma. O restaurante oferece esfihas (com massa macia) nas versões aberta e fechada, e nos sabores tradicionais: carne, queijo, ricota, zaatar e verdura. R. Basílio da Gama, 70 - Centro
Kebab Salonu
Chamado de Pide na Turquia, o pão é coberto tradicionalmente com especiarias e sementes. Das mãos do chef Fred Caffarena, a massa oval é servida em quatro sabores: Zahter (queijo fresco çokelek e zaatar caseiro), Biber (muhammra, azeitonas, pasta de pimenta cambuci e melaço de romã), Patlican (pasta de beringela, tomate e pimentão, cebola, uva passa e tahine), e o Mercimek (lentilhas picantes, tahine, especiarias e gergelim). Há ainda a versão fechada, chamada de Kapali Pides, com recheios de falafel, abóbora com queijo, e espinafre queijo e ovo. Rua Heitor Penteado, 699 - Loja 6
Esfiharia Effendi
A história da esfiharia parece roteiro de filme. Um homem armênio é capturado durante a guerra entre Turquia e Armênia, e levado para um campo de concentração. Com habilidade em fazer bons pães, ele é poupado da morte e libertado pelo exército inimigo para fugir. Na nova terra, o patriarca ensina ao filho a arte da cozinha armênia e inauguram uma esfiharia em 1973, em São Paulo. Essa é a história da família Deyrmendjian, que desde então, serve esfihas próxima à Pinacoteca do Estado. Os sabores variam entre os tradicionais, carne, queijo, zaatar, e as especiais, queijo com basturma (carne seca condimentada) e queijo com tomate seco. Rua Dom Antônio de Melo, 77 - Luz
Halim
Batizado com o nome de seu fundador, Halim Sultan, o restaurante no Paraíso tem tradição desde 1973. As esfihas são uma ótima pedida para comer no balcão ou nas mesas. São diversas opções de recheios, como carne, ricota, verdura, zaatar, e massas fechadas e abertas. Além disso, o restaurante oferece a redonda na versão folheada. R. Dr. Rafael de Barros, 56 - Paraíso
Jaber
Também no bairro do Paraíso, o restaurante tem antiga tradição na cidade. Jamil Jaber fundou o restaurante em 1952 após sua chegada do Líbano, produzindo esfihas que hoje são servidas em nove unidades na cidade, e uma em Orlando. Entre os sabores, estão alguns populares no Brasil como Palmito, com cebola e alho poró, Calabresa, com cebola e azeitonas verdes, e Frango com Catupiry, feito com massa folhada. Já as esfihas tradicionais, vale provar a Árabe (carne moída, cebola, coalhada, nozes e pimenta síria) e a Armênia (carne moída, cebola, tomate, pimentão, salsa, hortelã e alho), ambas na versão aberta. R. Domingos de Morais, 86 - Paraíso
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