Emerson Fittipaldi ao ganhar pela 1ª vez as 500 milhas de Indianápolis a bordo de um Penske-Chevrolet, na época a McLaren da modalidade (Bettmann / Contributor/Getty Images)
Marília Almeida
Publicado em 5 de junho de 2019 às 13h20.
Última atualização em 5 de junho de 2019 às 13h57.
No dia 28 de maio de 1989, um domingo, Emerson Fittipaldi tinha 42 anos e o título de bicampeão na Fórmula 1. A quase 350 quilômetros por hora, acelerava pelo circuito de Indianápolis, em Indiana, nos Estados Unidos, naquela que é considerada a mais dura prova da Fórmula Indy, as 500 milhas de Indianápolis.
A bordo de um Penske-Chevrolet, na época a McLaren da modalidade, o piloto liderou 158 das 200 voltas da corrida. Nas últimas, por pouco não teve a vitória roubada pelo americano Al Unser Jr, que chegou em segundo.
Esse último, que venceria a prova em 1992 e 1994, era a estrela em ascensão; Fittipaldi, o veterano que acelerava em busca de um novo período de esplendor para sua carreira - de quebra, embolsou 1 milhão de dólares.
Desde 1966, logo há 23 anos, a mitológica prova da Indy em Indianápolis era vencida somente por corredores americanos. Fittipaldi repetiu a façanha em 1993. Além dele, só três outros brasileiros terminaram as 500 milhas no andar mais alto do pódio.
Foram eles: Hélio Castroneves (2001, 2002 e 2009), Tony Kanaan (2013) e o francês naturalizado brasileiro Gil de Ferran (2003). A 103ª edição da prova, ocorrida no dia 26 de maio, foi vencida pelo francês Simon Pagenaud.