Oli Pizzas: (Divulgação/Divulgação)
Publicado em 31 de março de 2025 às 18h03.
A Itália, localizada no sul da Europa, é um dos destinos mais procurados do mundo, não só por suas belezas naturais e históricas, mas também por sua culinária, que é considerada uma das mais renomadas e diversificadas do planeta.
Cada região do país possui suas próprias especialidades gastronômicas, desde as massas de Nápoles até o queijo Parmigiano Reggiano da Emilia-Romagna. As principais cidades turísticas, como Roma, Veneza, Florença e Milão, oferecem também uma infinidade de restaurantes, trattorias e mercados que fazem parte do cotidiano italiano e podem agradar o paladar dos turistas.
Quem deseja fazer essa viagem, precisa saber que a melhor época para visitar o país é durante a primavera (abril a junho) e o outono (setembro a outubro), quando o clima é agradável e as ruas não estão tão lotadas quanto no verão, proporcionando uma experiência gastronômica mais tranquila e imersiva.
Planejar um roteiro gastronômico na Itália exige um equilíbrio entre o desejo de experimentar pratos autênticos e o tempo disponível para explorar as diversas regiões do país. Uma dica essencial é definir as cidades e regiões que você quer conhecer, com base nas especialidades culinárias de cada uma.
Quem viaja para Nápoles, por exemplo, precisa provar a verdadeira pizza napolitana, enquanto em Bolonha, a lasanha e o ragù (molho à bolonhesa) são pratos tradicionais. Outra sugestão é incluir mercados locais e feiras de alimentos no seu roteiro, como o Mercado de San Lorenzo em Florença ou o Mercado de Testaccio em Roma, para saborear produtos frescos e autênticos.
Ao planejar a alimentação, é importante também reservar tempo para refeições mais longas, já que os italianos gostam de aproveitar o momento à mesa, com refeições que podem durar várias horas.
Evite refeições rápidas em locais turísticos e prefira pequenos restaurantes e trattorias em bairros locais, onde a comida é mais fresca e os preços são mais acessíveis. Não se esqueça de incluir visitas a vinícolas na Toscana ou Piemonte, que são regiões renomadas pela produção de vinhos de qualidade.
Não há consenso sobre qual cidade é a "mais" gastronômica, mas algumas se destacam pela riqueza de suas tradições culinárias. Bolonha, conhecida como a capital gastronômica da Itália, é famosa pela sua cozinha rica e saborosa.
A cidade é a origem de pratos como a lasanha e o ragù, além de ser um centro de produção de embutidos e queijos. Além disso, Roma é uma parada obrigatória, devido a pratos como a carbonara e o cacio e pepe.
Nápoles, por sua vez, é a cidade berço da pizza, e em Florença, a bistecca alla fiorentina é uma das estrelas do cardápio local. Para escolher quais colocar no roteiro, leve em consideração os tipos de comida que deseja experimentar.
Existem alguns pratos e produtos que são não podem ficar de fora do roteiro gastronômico de quem vai visitar o país. São eles:
O valor gasto com alimentação na Itália pode variar de acordo com a cidade e o tipo de refeição. Em média, um almoço simples em um restaurante típico pode custar entre R$ 55 e R$ 110 por pessoa. Jantar em um restaurante mais sofisticado pode ficar entre R$ 110 e R$ 275, dependendo do local e da qualidade.
Para quem optar por uma refeição mais simples, como uma pizza ou um panini, o custo pode ser mais baixo, em torno de R$ 30 a R$ 55. Para uma refeição completa com entrada, prato principal, sobremesa e bebida, o gasto diário pode variar entre R$ 220 e R$ 385 por pessoa, dependendo das escolhas.
O custo de uma viagem para a Itália depende da época do ano, da cidade de partida e do tipo de acomodação. Passagens aéreas do Brasil para a Itália têm preços variados, com valores em torno de R$ 3.000 a R$ 6.000 para bilhetes de ida e volta, dependendo da época e da companhia aérea.
Existem voos diretos saindo de São Paulo (GRU) para Roma e Milão, com duração média de 12 horas. Além dos voos diretos, também há escalas em grandes hubs internacionais como Paris, Frankfurt e Lisboa, o que pode aumentar a duração da viagem, mas, em contrapartida, pode oferecer passagens mais baratas.
Para economizar durante a viagem, a dica é evitar viajar na alta temporada, quando os preços de passagens aéreas e acomodações aumentam consideravelmente. Prefira os meses de primavera e outono, que oferecem clima agradável e preços mais acessíveis. Reserve com antecedência tanto os voos quanto as hospedagens para conseguir melhores preços.
Outra dica é optar por refeições em mercados e pequenos restaurantes locais, onde os preços são mais baixos do que nas áreas turísticas. Utilize também transporte público, que é eficiente e econômico, evitando aluguéis de carros ou táxis caros.
Organizar uma viagem gastronômica pela Itália exige mais do que apenas vontade de comer bem. É necessário um bom planejamento para garantir que você possa saborear o melhor da culinária local sem comprometer o orçamento.
Saber escolher as cidades, os pratos típicos e como planejar sua alimentação pode transformar sua experiência, proporcionando uma imersão total na rica tradição gastronômica italiana. Se você é um amante da boa comida, entender os custos e estratégias para aproveitar ao máximo a viagem é essencial para uma jornada saborosa e inesquecível.