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García Márquez diz estar "muito contente" por seus 86 anos

"Gabo" apareceu por volta do meio-dia no portão de sua residência, localizada no exclusivo bairro de El Pedregal de San Ángel, para receber um ramo de rosas amarelas


	O México acabou convencendo-o de prolongar sua estadia e foi a inspiração para escrever "Cem Anos de Solidão", cuja ideia nasceu após sua leitura de "Pedro Páramo" (1955), de Juan Rulfo
 (Wikimedia Commons)

O México acabou convencendo-o de prolongar sua estadia e foi a inspiração para escrever "Cem Anos de Solidão", cuja ideia nasceu após sua leitura de "Pedro Páramo" (1955), de Juan Rulfo (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2014 às 20h28.

Cidade do México - O escritor colombiano Gabriel García Márquez afirmou nesta quarta-feira que está "muito contente" por celebrar seu 86º aniversário em sua casa da Cidade do México na companhia de parentes e amigos próximos.

Sorridente, vestido com um terno cinza, gravata listrada e camisa rosa, "Gabo" apareceu por volta do meio-dia no portão de sua residência, localizada no exclusivo bairro de El Pedregal de San Ángel, para receber um ramo de rosas amarelas, sua cor favorita.

O Nobel de Literatura de 1982 cumprimentou os jornalistas que estavam ali desde as primeiras horas da manhã para cobrir seu aniversário.

"Por que tanto alvoroço?", perguntou à Agência Efe o romancista brincando. Imediatamente, os jornalistas entoaram a tradicional canção de aniversário mexicana "Las Mañanitas".

Após soltar um prolongado sorriso e agradecer, o autor de "O Amor nos Tempos do Cólera" retornou ao interior de sua casa, mas sairá mais tarde para "continuar festejando", disseram à Efe fontes ligadas ao escritor.

Desde a madrugada de hoje, a casa do romancista, que nasceu em 6 de março de 1927, em Aracataca, Colômbia, foi inundada com ramos de flores, balões e bolos de chocolate.

O escritor chegou ao México em 1961 encorajado pelo também escritor colombiano Álvaro Mutis e pensava em ficar apenas algumas semanas.

No entanto, o país acabou convencendo-o de prolongar sua estadia e foi a inspiração para escrever "Cem Anos de Solidão", cuja ideia nasceu após sua leitura de "Pedro Páramo" (1955), do mexicano Juan Rulfo.

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