Peaky Blinders, 5ª temporada (Netflix/Divulgação)
Guilherme Dearo
Publicado em 4 de outubro de 2019 às 06h00.
Última atualização em 4 de outubro de 2019 às 06h00.
Arte sobre rodas
Para divulgar o trabalho dos artistas Hélio Oiticica e Lygia Clark, as produtoras Renata Lima e Robertha Blatt resolveram encher um caminhão com réplicas de obras dos dois para exibi-las em regiões diversas do Rio de Janeiro. Batizada de “Arte Sobre Rodas”, a mostra itinerante teve início na Marina da Glória e lá ficou nos dias que o endereço abrigou a ArtRio, entre 19 e 22 de setembro.
Depois seguiu para a Praça Santos Dumont, para o Aterro do Flamengo, Praça Mauá, Praça do Ó e Quinta da Boa Vista, onde permanece até 6 de outubro. Os destinos seguintes são as praças General Osório e Nossa Senhora da Paz, onde o projeto se encerra, no dia 12 de outubro.
Ao todo são 14 réplicas de obras como as das séries “Bichos”, de Lygia, e “Parangolés”, de Oiticica, que poderão ser manuseadas conforme a dupla pregava - vá fazer o mesmo com os originais em um museu… Monitores ajudam a quebrar o gelo e dão informações sobre os artistas.
“Nosso intuito é colaborar para a democratização da arte, fazendo com que as pessoas experimentem, vivam e sejam co-autoras das obras”, explica Renata Lima.
Ambiental: arte e movimento
Com mais de setenta obras, a exposição em cartaz no MuBE, em São Paulo, discute nossa complexa relação com a natureza. A curadoria é de Marcia Hirota, diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, e do curador-chefe do museu, Cauê Alves.
A fotógrafa carioca Claudia Jaguaribe apresenta uma floresta fragmentada na série “Quando eu vi a mata”, de 2009, talvez alertando para nossa incapacidade de compreendê-la como um todo.
A ceramista japonesa Kimi Nii exibe suas poéticas “plantas-esculturas”, enquanto o designer Hugo França é representado pela monumental obra “Essomerie”, composta por um tronco de um pequizeiro com mais de 4 metros de altura.
Dudi Maia Rosa, Eduardo Srur e Frans Krajcberg são alguns dos demais participantes da exposição, que inclui a exibição de um vídeo do Greenpeace sobre os incêndios criminosos na Floresta Amazônica.
Onde: MuBE, Rua Alemanha 221, Jardim Europa, São Paulo. Até 3 de novembro.
Entrevendo, de Cildo Meireles
Mais de 150 obras do artista carioca estão reunidas na mostra em cartaz no Sesc Pompeia. Os curadores Júlia Rebouças e Diego Mattos foram os responsáveis por definir o conjunto, que se espalha por diversas áreas da instituição.
Na instalação que dá nome à exposição os visitantes são convidados a percorrer um túnel escuro com cerca de 8 metros de extensão com duas pedras de gelo na boca, um doce e outro salgado. O gosto final, agridoce, leva a inúmeras reflexões.
Outra obra de Meireles, sem uma retrospectiva para chamar de sua no Brasil há quase 20 anos, é “Eureka”, composta por várias bolas de borracha do mesmo tamanho e aparentemente com o mesmo peso, o que não é verdade. Uma balança faz parte do conjunto.
Onde: Sesc Pompeia, Rua Clélia, 93, Água Branca, São Paulo. Até 2 de fevereiro.
Peaky Blinders, 5ª temporada
Lançada em setembro de 2013, a série britânica criada pela BBC gira em torno de uma família de Birmingham que, em 1919, ganha a vida por meio de assaltos, apostas e extorsões.
Apelidados de Peaky Blinders em razão das navalhas que levam no bolso para desfigurar os adversários, os membros são liderados pelo mal-encarado Tommy Shelby, interpretado por Cillian Murphy.
Baseada em uma história real, a trama chega à quinta temporada à beira de uma verdadeira guerra entre gangues.
Onde assistir: Netflix, estreia 4 de outubro.