Jogadora Marta: a premiação em dinheiro é o dobro da que foi concedida no Mundial feminino de 2015 no Canadá (Martin Rose/Getty Images/Getty Images)
Reuters
Publicado em 26 de outubro de 2018 às 12h15.
Kigali - A Fifa aumentará de 15 para 30 milhões de dólares a premiação em dinheiro da Copa do Mundo de Futebol Feminino a partir do evento do ano que vem na França, anunciou o presidente Gianni Infantino nesta sexta-feira, mas críticos disseram imediatamente que o aumento não basta.
Após uma reunião do conselho da Fifa em Ruanda, o suíço-italiano também disse que 20 milhões de dólares serão disponibilizados para os preparativos pré-torneio, o que significa que um total de 50 milhões de dólares serão alocados para as 24 nações participantes.
A premiação em dinheiro é o dobro da que foi concedida no Mundial feminino de 2015 no Canadá, e pela primeira vez as seleções serão remuneradas pela participação de suas jogadoras, como ocorre na edição masculina.
"É uma mensagem muito importante para o futebol feminino. Isso certamente fortalecerá esta Copa do Mundo ainda mais", disse Infantino em uma coletiva de imprensa.
Mas a união global de jogadores FIFpro disse que as mudanças não bastam para sanar a desigualdade entre as modalidades masculina e feminina no mundo.
"A FIFPro percebe a disposição da Fifa para aumentar a premiação em dinheiro para a Copa do Mundo de Futebol Feminino e fazer melhorias estruturais para apoiar o futebol feminino. Entretanto, apesar destas mudanças, o futebol continua ainda mais longe da meta da igualdade para todos os jogadores de Copa do Mundo, independentemente do gênero", disse a entidade em um comunicado.