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Ferrari ameaça sair da Fórmula 1 em 2021

O dirigente não gostou das propostas técnicas apresentadas pelo grupo Liberty, dono da Fórmula 1, para mudanças no regulamento de competição

Ferrari (Mark Thompson/Getty Images)

Ferrari (Mark Thompson/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de novembro de 2017 às 07h51.

São Paulo - A mais tradicional equipe da Fórmula 1 chega ao GP do Brasil abalada pela derrocada no campeonato de 2017, sem confiança pelo retrospecto recente no Autódromo de Interlagos e descontente nos bastidores. A Ferrari tenta neste domingo, com a corrida em São Paulo, amenizar as frustrações.

A temporada começou promissora para a equipe. A escuderia italiana somou quatro vitórias em 2017 com o alemão Sebastian Vettel, líder do Mundial durante as 12 primeiras etapas.

Mas a Ferrari caiu de rendimento, viu as concorrentes crescerem e já soma sete corridas sem vencer. Para piorar, a Mercedes já é campeã antecipadamente tanto no Mundial de Construtores como no de Pilotos, com o inglês Lewis Hamilton.

A vinda ao Brasil não representa, no entanto, um refresco aos italianos. Interlagos é uma das pistas do calendário em que a Ferrari está há mais tempo sem vencer. A última vitória em São Paulo foi em 2008, ainda com o brasileiro Felipe Massa.

O momento ruim se soma à ameaça recente do presidente da escuderia, Sérgio Marchionne, de deixar a categoria em 2021. O dirigente não gostou das propostas técnicas apresentadas pelo grupo Liberty, dono da Fórmula 1, para mudanças no regulamento de competição.

"Há alguns pontos com os quais não concordamos, como, por exemplo, perder independência na montagem do motor. Não quero continuar se assim for", disse o dirigente.

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