Roger Federer durante partida em Wimbledon. (Peter van den Berg-USA TODAY Sports/Reuters)
Reuters
Publicado em 21 de setembro de 2021 às 14h35.
Última atualização em 21 de setembro de 2021 às 15h23.
O tenista suíço Roger Federer disse que não enfrentou contratempos após ser submetido a mais uma cirurgia no joelho e que está se recuperando bem.
Federer, que foi obrigado a desistir do Aberto dos Estados Unidos, disse em agosto que ficaria afastado das quadras por vários meses porque precisaria passar por mais uma cirurgia no joelho para voltar a jogar.
O tenista de 40 anos passou por dois procedimentos em 2020 que resultaram em mais de um ano de reabilitação antes do retorno à ação em março.
Ele jogou pela última vez em Wimbledon, em julho, e foi eliminado nas quartas de final, o que acabou com seu sonho de conquistar um nono título no All England Club.
"Estou me sentindo muito bem... as coisas não estão como eu esperava, mas estou me recuperando bem e a reabilitação está indo muito bem", disse Federer ao Eurosport.
"Não tive contratempos. Estou me sentindo forte e animado com o que está por vir. Gostaria de poder voltar a uma quadra de tênis o mais rápido possível, mas tenho de ser paciente", acrescentou.
"É um período lento agora. E tenho de dar um passo de cada vez. E até agora tudo bem. Estou muito feliz."
Federer, que compartilha o recorde masculino de 20 títulos de Grand Slam com Rafael Nadal e Novak Djokovic, acredita que ganhar os quatro torneios do Grand Slam no mesmo ano ainda é possível para um jogador, depois que Djokovic chegou perto de realizar o feito este ano, perdendo na final do US Open.
Djokovic, que lidera o ranking mundial, tentava se tornar o primeiro homem desde 1969 a ganhar os quatro títulos do Grand Slam na mesma temporada, mas perdeu para o russo Daniil Medvedev em três sets em Nova York.
"Acho que é possível que volte a acontecer", disse Federer. “Vimos com Novak, eu e Rafa que chegamos muito perto. Mas acho que você precisa de um pouco de sorte. Você precisa de perseverança, força... é por isso que acho que vai ser difícil. Mas é possível", afirmou.